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Estância Alto da Serra informa nome de empresas à polícia
Artur Rodrigues e Bruno Ribeiro
Especial para o Diário
26/10/2005 | 08:22
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Passado mais de um mês da morte do estudante Rafael Rogério Dourado, 16 anos, a polícia só começa agora a ouvir os envolvidos na organização do Metôfolia, realizado no Estância Alto da Serra, em São Bernardo, no dia 24 de setembro. Acompanhado de amigos, o rapaz esteve no local durante toda a tarde daquele sábado, até minutos antes de morrer. Rafael, que teria tomado pelo menos quatro cervejas no Estância, segundo relatos, caiu na estrada Velha quando procurava transporte para voltar para casa. Teve traumatismo craniano e morreu no hospital.

Foi instaurado inquérito, na ocasião, e serão ouvidas, ainda sem ordem definida ou datas estipuladas, as empresas Fonseca Segurança Ltda, WPW Manutenção Contra Incêndios Ltda, Central de Ambulâncias ME, CP7 Eventos e B2 Eventos. Apenas na terça-feira o Estância Alto da Serra respondeu a ofício da polícia solicitando nomes das empresas organizadoras do evento. “Mesmo sabendo quais eram as empresas, não podia convocá-las antes de saber oficialmente (pela resposta do Estância)”, explica o delegado titular do 4ºDP, Vitor Vasconcellos Lutti. Até agora, ele só ouviu a mãe de Rafael, Matilde Dourado, colegas que estavam com ele no momento de sua morte e os responsáveis pelo policiamento da área naquele dia.

Segundo o delegado, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) é o que definirá o rumo das investigações. A análise, que deveria sair 30 dias após a morte de Rafael, ainda não está pronta, segundo o delegado.




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