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Martins fala grosso na volta ao Azulão e pede amor à camisa

Treinador retorna após 15 anos com a missão de retomar o prestígio do clube na Série A-2

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
02/10/2014 | 07:00
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O Rei do Acesso> está de volta ao São Caetano. Luís Carlos Martins, treinador que conquistou 15 acessos no futebol brasileiro, retornou ao Azulão após 15 anos. Sua primeira e única passagem no clube aconteceu em 1999, quando o emergente São Caetano quase subiu à elite estadual e nacional.

Agora, Martins vai encontrar pela frente um grupo abalado pelo rebaixamento à Série D do Campeonato Brasileiro e que quase caiu também à Série A-3 do Paulista no primeiro semestre. Mesmo com esses problemas, o técnico se mostra pronto para o desafio. E fala grosso com os atletas.

“Cada treinador tem sua forma, sua maneira de trabalhar. Preciso ver com calma quem está aqui e quem vai permanecer. Todos têm de entender que o São Caetano é grande, tem camisa, tradição, mas tudo isso fica fora de campo. Precisamos tornar realidade dentro das quatro linhas. Jogador tem que vir aqui para trabalhar, se dedicar e ter vontade de vestir a camisa do Azulão. Quem não tiver tem 200 mil clubes para procurar”, alertou Martins.

O técnico, que assinou contrato até o fim de 2015, afirmou que pretende trabalhar com grupo de no máximo 25 atletas e enfatizou que o passado vitorioso no clube, quando levou a melhor em 47 dos 83 jogos que disputou em sua primeira passagem, não o credencia a repetir o sucesso no comando do Azulão.

“Quando cheguei aqui, o time estava nas últimas colocações e as coisas foram melhorando aos poucos. Tivemos algumas dispensas mas, por outro lado, contávamos com jogadores como Serginho, César, e as coisas foram se encaminhando bem. O passado foi bom, mas o futebol não tem passado nem futuro. Tem o momento. E é dentro desse momento que queremos fazer futuro melhor”, finalizou Martins.

Márcio Griggio vê base como solução, mas pede tempo

Uma das principais apostas para o São Caetano se reerguer em 2015 está depositada nas categorias de base. O clube, que no início dos anos 2000 revelou vários talentos para o futebol brasileiro, sonha repetir a dose na próxima temporada. E no que depender do técnico do time sub-20, Márcio Griggio, os jovens atletas têm potencial para atuar na equipe de cima, mas precisam de tempo.

“Temos nas categorias de base jogadores que podem ajudar o time profissional, como o Alison, atacante, que marcou os três gols da vitória sobre o Guaratinguetá na última rodada. O Álvaro, goleiro, que está na seleção colombiana, o Igor... Mas essa transição requer tempo e paciência. Alguns atletas têm personalidade melhor e se adaptam mais rápido. Outros demoram mais. Neste momento, o São Caetano precisa disso: atletas que não tenham altos salários, mas vontade. Vamos tentar melhorar cada vez mais o rendimento desse grupo”, afirmou Griggio.




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