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Câncer de ovário

O câncer de ovário mais comum tem origem nas suas células epiteliais responsáveis pelo revestimento

Leo Kahn
21/01/2010 | 00:00
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O câncer de ovário mais comum tem origem nas suas células epiteliais responsáveis pelo revestimento. Os ovários são dois órgãos do aparelho reprodutor feminino, localizados um em cada lado da pelve e se ligam através das trompas ao útero.
É o segundo tumor ginecológico mais comum e a mais letal neoplasia do aparelho genital feminino, silencioso, demora a apresentar sintomas devido a sua localização, aonde tem espaço para crescer sem interferir em outros órgãos.
Nos EUA ocorrem cerca de 25 mil novos casos anualmente, encontrado em mulheres de todas as idades, mas em maior frequência acima de 40 anos.
Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer, cerca de 90% não apresentam fator de risco reconhecido e 10% apresentam componente genético ou familiar.
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar regularmente o ginecologista. Apesar de ser difícil o diagnóstico após o exame clínico, o médico poderá solicitar a ecografia e exame sanguíneo dos marcadores tumorais, no caso do ovário seriam o CA 125, a alfa-feto-proteína e o beta-HCG.
Estes marcadores têm baixa especificidade com grande número de falsos positivos, são muito úteis no seguimento da paciente com câncer de ovário, porém pouco confiáveis para o diagnóstico inicial. O CA 125, por exemplo, pode estar elevado em doenças benignas como o mioma uterino ou a endometriose.

SINAIS E SINTOMAS

Os sintomas do câncer ovariano só ocorrem tardiamente e são vagos e inespecíficos como: desconforto pélvico, alterações do hábito intestinal, perda ou ganho de peso sem explicação, dor no momento ou após o intercurso sexual, cansaço fácil e sangramentos vaginais anormais após a menopausa.

SAIBA MAIS

O carcinoma de ovário é o tipo de câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado.
Ocorre mais frequentemente em mulheres com 50 a 70 anos de idade e aproximadamente uma em cada 70 mulheres acaba apresentando este câncer.
É o terceiro câncer mais comum do sistema reprodutivo feminino, mas a quantidade de mulheres que morrem devido a este tipo de câncer é maior que a de qualquer outro do sistema reprodutivo feminino.
Presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 centímetros e possuem áreas sólidas e líquidas.
Cuidado com a obesidade e mantenha o peso ideal.
Não ter filhos ou tê-los com idade acima de 35 anos quando da primeira gravidez aumenta o risco.
4A cada gravidez o risco diminui um pouco mais.
Histórico de câncer de mama, antecedentes familiares, exposição a agentes tóxicos e estilo de vida são fatores que também se mostram como sendo de risco.
Mulheres a partir de 35 anos de idade e com incidência familiar importante de câncer ovariano podem ser submetidas à retirada preventiva dos ovários.
A partir dos 40 anos de idade, mulheres submetidas à retirada do útero por motivos benignos (por exemplo, miomas) deveriam conversar com o médico a possibilidade de retirar também os ovários.
O melhor método para avaliação periódica dos ovários é o ultrassom transvaginal, que apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98% para câncer ovariano.
O exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, pois é específico para detectar o câncer do colo do útero.
Devido à dificuldade no diagnóstico precoce, na maioria dos casos a confirmação da doença acontece quando o tumor se encontra em fases avançadas, colaborando para o péssimo prognóstico.




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