A versao dos passageiros, que iam para Caldas Novas (GO) e voltariam a Sao Paulo no domingo, contraria as informaçoes dadas pelo motorista do ônibus, Osvaldo Mendes Ferreira, internado em Ituverava. Ferreira comentou que o veículo "perdeu a traseira", deslizando em 100 metros da pista. Sem controle, o veículo caiu num vao de cinco metros de profundidade. Os vidros do segundo andar do ônibus quebraram e vários passageiros foram jogados para fora, sendo esmagados pela carroceria tombada.
No momento do acidente, aproximadamente às 4h30, chovia e a visibilidade era ruim, além da pista estar escorregadia, segundo a Polícia Rodoviária da regiao. Por isso, a polícia de Aramina espera o resultado do laudo da perícia técnica, além da análise do tacógrafo do ônibus, para saber se o veículo estava em alta velocidade ou nao. O resultado da análise do tacógrafo, equipamento que registra a velocidade do veículo, deverá ficar pronto em 20 dias.
O resgate dos passageiros feridos demorou cerca de quatro horas e o tráfego na Anhangüera ficou lento. Bombeiros de Franca e de Orlândia participaram da açao. Os feridos foram conduzidos aos hospitais por unidades de resgate da Vianorte, concessionária que administra o trecho. Todas as pessoas que morreram, inclusive uma criança de sete anos, estavam na parte traseira do ônibus e nao usavam cinto de segurança. As 13 mortes foram instantâneas.
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