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Cíntia Bortotto
03/12/2018 | 07:00
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 Na semana passada, participei de um evento e falei sobre o futuro do endomarketing. Gostaria de compartilhar alguns pontos importantes que discutimos lá.

Uma grande questão que me foi colocada: este mundo novo, as mídias mais antigas como revistas, murais vão deixar de existir? A resposta é ‘não’. Na verdade, as pessoas são estimuladas de formas diferentes. Hoje, temos várias gerações convivendo no mercado de trabalho e, na verdade, temos de manter vários tipos de canais para que diferentes públicos sejam atingidos. Dei o exemplo de quando cheguei à Stefanini. Havia um jornalzinho no Rio de Janeiro que colocavam atrás da porta e eu achei muito antiquado. Mas funcionava muito, havia um momento em que todo mundo lia. E eu estendi isso para as demais filiais e, de fato, isso é algo que tem muita efetividade. As pessoas de verdade se conscientizam daqueles três ou quatro pequenos temas que trabalhamos naquele canal. E é um canal superantigo.

Quando falamos em canais e futuro, o vídeo será um canal forte. As crianças hoje, por exemplo, aprendem muito com o YouTube. Qual a importância dos vídeos para a comunicação corporativa hoje? Eles são um canal com impacto, são rápidos, conversam muito com o público tanto em treinamentos como em comunicação. São uma mensageira instantânea, um canal muito poderoso em comunicação corporativa como um todo.

Para citar outros exemplos, realidade aumentada é outro ponto que tende a crescer. Essa tecnologia ficando um pouco mais acessível também será um canal importante, assim como o áudio, entre outros. Há alguns canais que ainda não exploramos tanto e que se tornam cada vez mais relevantes.

Um desafio que teremos no futuro é a parte de conteúdo. O volume de informações se multiplica de forma exponencial e ter uma curadoria de conteúdos é o maior desafio hoje para quem trabalha com isso agora, imagine no futuro.

Outro ponto é que a comunicação cada vez mais será feita pelas pontas, bem como a velocidade dela. Isso já acontece hoje através das redes sociais e será exponenciado. As empresas utilizarão a comunicação corporativa como espinha dorsal, mas usarão também muito as pessoas e suas redes sociais pessoais para comunicar muita coisa, reforçando a ideia de que este mundo que separa trabalho e pessoa, esta divisão já não está existindo mais.

Por exemplo, quero divulgar algo. Além de usar as fontes normais de comunicação da companhia, eu vou estimular uma hashtag para que as pessoas falem sobre isso nas redes sociais. Esta ação terá um público muito maior atingido do que se eu usasse só as minhas redes sociais da empresa. Esta também é uma tendência que terá grande efetividade.

O que importa no fim do dia é que a informação chegue onde a gente queira, com conteúdo relevante. Então, vídeo, áudio e rede social são canais extremamente importantes e estarão muito atuantes no futuro.

Siga confiante e boa sorte!

 

Cíntia Bortotto é consultora em RH, psicóloga pela PUC-SP, especialista em recursos humanos pela FGV, em Dinâmicas de Grupo pela Associação Brasileira de Dinâmicas de Grupo, com MBA em gestão de negócios, também pela FGV. Como executiva de sucesso, atuou em grandes empresas, como Otis, Unilever e Bombril – www.cintiabortotto.com.br




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