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Ex-prefeitos da região frustram projeções com derrotas nas urnas

Candidaturas a Brasília fracassam e Aidan, Reali e Kiko viram incertezas

Por Leandro Baldini Do Diário do Grande ABC
07/10/2014 | 07:00
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Montagem/DGABC


O resultado das urnas de domingo frustrou a projeção política dos ex-prefeitos do Grande ABC Aidan Ravin (PSB-Santo André), Mário Reali (PT-Diadema) e Adler Kiko Teixeira (PSC-Rio Grande da Serra). Os três sofreram revés na disputa por cadeiras na Câmara Federal.

O ex-chefe do Executivo andreense obteve 50.473 votos, enquanto o ex-gestor de Diadema conquistou 52.112. Já o ex-prefeito de Rio Grande da Serra, que concorria pela primeira vez pelo PSC, recebeu 31.720 adesões.

Derrotados na sucessão municipal em 2012, quando defendiam a manutenção de seus mandatos, Aidan e Reali saem mais fragilizados do pleito, tornando-se incertezas para eleição de 2016. Nomes até então cotados para encabeçar frente de oposição em suas cidades, os políticos buscaram utilizar a eleição de domingo como termômetro.

Batido por Carlos Grana (PT) há dois anos, Aidan esperava obter cadeira na Câmara para retornar com força ao pleito de 2016. O socialista ficou somente na terceira suplência da bancada do PSB.
Já Reali, que viu a hegemonia petista cair em Diadema após virada de Lauro Michels (PV), enfrenta também o ingrato comparativo com o seu padrinho, o ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), que em 2010 foi um dos destaques do pleito à Câmara, conquistando expressivos 149,5 mil votos – quase três vezes mais que o pupilo.

O futuro político de Kiko gera dúvidas. O ex-prefeito de Rio Grande aguardava expressiva votação de Marco Feliciano (PSC) para conquistar sua cadeira na sobra do quociente eleitoral. Eventual triunfo nas urnas o cacifaria para brigar pela Prefeitura de Ribeirão Pires daqui dois anos. O projeto ainda é defendido por aliados de Ribeirão, porém a derrota deve causar revisão de planos.
Os ex-prefeitos não retornaram aos contatos para comentar o assunto.

LIDERANÇAS EM BAIXA
Vice-prefeito de São Bernardo, Frank Aguiar (PMDB), que fracassou na tentativa de voltar à Câmara, atribuiu o revés a “jogo sujo”. “As pesquisas indicavam minha candidatura com altos índices e isso gerou revolta das pessoas do mal que trabalharam para desconstruir meu nome e me tirar da disputa”, explicou. Frank obteve 26.013 votos válidos.

A deputada estadual Regina Gonçalves (PV), que tentava novo mandato, considerou a sua queda à questão financeira. “Precisei focar mais em atividades em Diadema porque não tenho como investir em mais cidades”, explicou. Regina conquistou 58.009 votos.  




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