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Canal 21 quer conquistar audiência em todo o Brasil
Priscila Bittencourt
Da TV Press
18/01/2003 | 16:54
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O Canal 21 quer conquistar o público nacional. A emissora, que pertence à Band e era transmitida somente para o estado de São Paulo e assinantes da TVA, já começou a se espalhar Brasil afora. Atualmente, já é sintonizada em UHF em 16 capitais brasileiras, como Brasília, Salvador, Porto Alegre, Campo Grande e Fortaleza. Isso significa também que os assuntos de interesse local perdem espaço. Segundo o vice-presidente do Grupo Bandeirantes, Marcelo Meira, o sinal passa a chegar a 70% do mercado nacional já a partir de março. A estratégia é tentar atrair o público de maior poder aquisitivo com séries clássicas (A Feiticeira, Casal 20 e Jeanie É um Gênio), filmes cult, e o talk show americano Larry King Live, comprado da rede CNN. De produção própria, por enquanto, terá apenas um programa feminino. “A gente acredita que ainda há espaço na televisão aberta para explorar este público que se voltou para os canais a cabo”, afirma Meira.

Para marcar bem esta mudança de características, o Canal 21 mudará de nome: passa a se chamar Rede 21 – até porque a emissora não conseguirá a sintonia 21 no UHF em todas as cidades para as quais será transmitida. A princípio, a programação do canal continuará sendo apenas das 16h à 0h. Fora desse horário, o conteúdo será de responsabilidade das emissoras locais. No Canal 21 de São Paulo, por exemplo, entre 0h e 16h há uma série de programas de televendas, que gera uma boa parte da receita da emissora. Mesmo assim, existe a promessa de reduzir a ocupação da grade com este tipo de programa em até 40% este ano.

O jornalismo promete ser uma importante ferramenta para alcançar o público mais selecionado. Além do Jornal 10, já exibido, haverá mais dois programas jornalísticos produzidos pela própria emissora. Um deles é o Cara a Cara, que pertence à Band. O nome do entrevistador, porém, não foi escolhido. Atrelado ao jornalismo vem a cobertura de esportes que têm pouco espaço na mídia nacional, como golfe, tênis e pólo. A linha de filmes exibidos pela emissora fugirá das produções tipicamente hollywoodianas. Entram produções européias e orientais.




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