Sob o lema ‘adversários sim, parceiros mais ainda’, os conterrâneos São Bernardo FC e EC São Bernardo buscam fortalecer o futebol da cidade e da região. Sem atividades após a eliminação precoce nas oitavas de final do Brasileiro da Série D, o Tigre emprestou ao Cachorrão o Estádio 1º de Maio para treinos de adaptação do time ao campo de grama natural – já que está habituado ao sintético do Baetão – e cedeu ainda departamento médico e pessoal para ajudar no tratamento de atletas lesionados. Auxílio para que num futuro os times possam pela primeira vez se enfrentar em competições profissionais – o que pode acontecer na Copa Paulista de 2018, em caso de acesso do Alvinegro à Série A-3 na próxima semana.

“São equipes de ótimo relacionamento. Neste ano, os auxílios foram nos treinos no 1º de Maio e com relação ao departamento médico. Nos foi solicitado se poderíamos fazer a reabilitação dos atletas e foi prontamente atendido. O DM (Departamento Médico) está à disposição, inclusive com funcionários”, disse o diretor de futebol do Tigre, Edgard Montemor Filho. Um dos profissionais aurinegros que ajudaram os jogadores do coirmão foi o fisioterapeuta Hélio Brandini Filho. “Se o Esporte subir, ficarei feliz, a gente gosta das pessoas de lá. É interessante ter rivais dentro da cidade. Rivalidade faz as equipes crescerem”, complementa Montemor Filho.

Ainda hoje, a equipe alvinegra terá o 1º de Maio como casa para adaptação ao gramado e às dimensões do Estádio José Liberatti, palco do primeiro jogo semifinal do Paulista da Segunda Divisão, contra o Osasco FC. “Nós só treinamos no Baetão e faz muita diferença quando sai para jogar. Acaba sentindo o tempo de bola, domínio ou próprio chute na grama ou no sintético, o pé de apoio fica diferente. Esses dois dias cedidos pelo São Bernardo serão muito bons”, destacou o técnico Ricardo Costa, que ontem fez treino tático no qual definiu o time titular para amanhã.