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Parte do teto da ETE Lauro Gomes desaba

Material que despencou por pouco não atingiu professora que iria começar aula de Português

Por Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
13/03/2012 | 07:00
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Parte do forro e do telhado de uma das salas de aula do bloco 3 da Etec (Escola Técnica Estadual) Lauro Gomes, em São Bernardo, desabou na manhã de ontem. Por muito pouco a professora de Línguas e Literatura do 3º ano do Ensino Médio não foi atingida por tijolos que também despencaram do teto. Os cerca de 40 alunos tinham acabado de entrar para assistir a segunda aula do dia.

Ninguém ficou ferido, segundo o Centro Paula Souza, autarquia do governo do Estado vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, além de mantenedora da Etec.

De acordo com relatos de alunos e funcionários, que não serão identificados a pedidos, o incidente ocorreu às 7h50, na sala 359, do bloco 3, exatamente na troca da primeira para a segunda aulas. Nessa unidade de ensino, os estudantes é que mudam de salas e os professores permanecem nos locais, mais conhecidas como salas ambiente.

"Apenas deu tempo da professora nos recepcionar e, de repente, o teto despencou na parte da frente, exatamente onde ela estava", disse uma aluna. E outro acrescentou: "Além do forro, das telhas e dos tijolos, caíram penas e sujeiras de pombos que costumam andar pelo telhado".

Os tijolos baianos, segundo os alunos, foram colocados sobre o telhado para evitar a entrada de pombos, o que é comum entre o forro de PVC e as telhas de amianto. O barulho da queda de materiais pôde ser ouvido por outros professores de salas vizinhas, que se deslocaram ao local.

A equipe do Diário esteve na unidade à tarde, na hora do intervalo dos alunos. Sem nenhum impedimento, andou tranquilamente pelo unidade de ensino estadual. Tanto a sala 359 quanto a 360 foram interditadas pela equipe de infraestrutura do centro. Os espaços permanecerão fechados "preventivamente, até que seja concluída intervenção no telhado", segundo o centro, que não deu mais detalhes do acidente nem a data da última manutenção. Um boletim de ocorrência foi registrado por grupo de alunos, junto de uma das mães.

"Não é de hoje que eles reclamam que o forro movimenta e que as salas inundam em dias de chuva", afirmou a dona de casa Roseli Domingues. Procurada, a direção da escola disse que o Centro Paula Souza seria o responsável para repassar as informações ao jornal.




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