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Sto.André e S.Bernardo pagam parcela do abono
Por Sergio Kapustan
Do Diário do Grande ABC
10/12/2005 | 08:00
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Servidores públicos municipais de São Bernardo e Santo André recebem na quinta-feira as parcelas do 13º salário. Segundo a Prefeitura de São Bernardo, os 12.392 funcionários vão receber em uma única parcela, que representa um gasto extra de aproximadamente R$ 22 milhões. "O município fez uma programação ao longo do ano, reservando recursos mensalmente, para cumprir o compromisso, sem comprometer os demais pagamentos", informou o secretário de Finanças de São Bernardo, Marcos Cintra.

Em Santo André, os 8,1 mil servidores recebem a segunda parcela, que representa um gasto de R$ 5,2 milhões aos cofres públicos. A primeira havia sido depositada em 30 de setembro, segundo acordo firmado com o Sindiserv (Sindicato dos Servidores de Santo André).

A Prefeitura de Diadema (6.650 servidores) deposita a segunda parcela de R$ 4,4 milhões no dia 20. A primeira, de R$ 4,2 milhões, foi paga em 20 de julho. A Prefeitura de São Caetano informou que vai depositar o 13º salário (parcela única) até sexta-feira, mas não divulgou o gasto e o número de servidores beneficiados.

Enquanto São Bernardo, Santo André, Diadema e São Caetano se programam para quitar as parcelas do abono, Ribeirão Pires e Mauá estão adiantadas. As duas Prefeituras já depositaram as parcelas. Ribeirão Pires depositou sexta-feira a segunda parcela (aproximadamente R$ 1,5 milhão). A primeira parcela foi depositada em maio. A Prefeitura de Mauá depositou o 13º em parcela única em 25 de novembro.

Perdas – Os sindicatos que representam os servidores de São Bernardo, Santo André e Diadema reivindicam junto às Prefeituras melhores salários. Eles pleiteiam perdas acumuladas nos últimos dez anos. O sindicato de São Bernardo, por exemplo, defende reposição de 60%, mas não obteve sinal verde do Executivo para discutir.

A entidade tentou recentemente abrir um canal de negociação com a Prefeitura via Câmara Municipal. Em audiência pública, em novembro, lideranças defenderam a adoção de data-base, ara discutir as perdas salariais, e um plano de cargos e salários para a categoria.

Santo André calcula as perdas em 50% acumuladas desde 1997, sem obter sucesso, e Diadema 53%. O Sindicato de Diadema baseia-se em estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que, de janeiro de 1997 a setembro de 2005, calculou as perdas com inflação em 53,52%. A Prefeitura se diz disposta a implantar um plano de cargos, salários e carreiras no próximo ano.




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