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Homem sofre parada cardíaca durante caminhada em parque
Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
13/09/2009 | 08:20
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Um homem de 49 anos sofreu parada cardíaca ontem, por volta das 7h30, no Parque Celso Daniel, em Santo André. O incidente levantou a discussão sobre a necessidade de haver bases de atendimento médico em áreas verdes.

Segundo funcionários do parque e guardas-civis municipais, em poucos minutos a ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou para socorrer o homem, que foi levado ao CHM (Centro Hospitalar Municipal). Por não portar documentos, ele não foi identificado e permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em estado grave.

A falta de infraestrutura médica no parque, que recebe centenas de pessoas diariamente, foi notada pelo contabilista Eurides Pudo, 48 anos, após sentir algumas palpitações depois de um período de caminhada. "Não encontrei nenhuma indicação de espaço médico aqui. Olhei para o lado e não vi ninguém para me dar um suporte."

De acordo com um funcionário da zeladoria do Parque Celso Daniel, nunca ocorreu de pessoas passarem mal gravemente no local.

Para os frequentadores, é necessário um serviço médico de prontidão, uma vez que pessoas de todas as faixas etárias participam de atividades esportivas e de recreação no espaço.

"É importante que antes de a pessoa vir ao parque com a deliberação de fazer exercícios, ela procure um médico para orientá-la de como deverá proceder. Mas, independentemente desse aspecto, é necessário que haja espaço médico para atender rapidamente", diz o comerciante Edson Gomes Illa, 55 anos.

O Parque Central também é um dos mais frequentados de Santo André e não possui enfermaria. "Quando há algum caso, o pessoal do Hospital Mário Covas atende rapidamente, pois é vizinho do parque", explica um ambulante.

A Prefeitura de Santo André informou que não há projeto para instalar enfermarias nos parques devido à falta de demanda.




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