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Obama sinaliza apoio à extensão no corte de impostos
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08/11/2010 | 07:30
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o líder da minoria republicana no Senado dos EUA, Mitch McConnell (Republicano pelo Kentucky) sinalizaram que ambos estão abertos a uma extensão nos cortes de impostos aprovados na era W. Bush, abrindo potencialmente o caminho para um acordo sobre a questão nas próximas semanas, antes que os impostos subam para mais de 150 milhões de indivíduos e famílias nos EUA em 1º de janeiro de 2011.

Tanto Obama quanto McConnell não especificaram por quanto tempo iria durar uma extensão e o número de anos que os cortes nos impostos poderão ser estendidos. A questão poderá ser um dos temas centrais na discussão se as negociações se intensificarem.

Parlamentares e a Casa Branca têm ficado durante semanas em impasse sobre os cortes nos impostos, que foram aprovados em 2001 e 2003 e deverão expirar em 31 de dezembro deste ano.

Antes das eleições de 2 de novembro, Obama propôs estender de maneira permanente os cortes nos impostos para indivíduos que ganham até US$ 200 mil por ano e casais que tenham renda conjunta de US$ 250 mil. Para os que ganham acima desses patamares, Obama propôs o fim do corte nos impostos.

Nos últimos dias, contudo, Obama mudou o discurso, dizendo que se opõe a extensões "permanentes" nos cortes de impostos para os que ganham acima de US$ 200 mil e US$ 250 mil, mas deixando a porta aberta para uma extensão de curto prazo para essas faixas de renda.




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