O secretário de Segurança Urbana e Comunitária de Santo André, José Luís Martins Navarro, aponta rondas envolvendo as policias Civil, Militar e a GCM (Guarda Civil Municipal), além da implantação de bases móveis, como as principais ações para garantir a segurança na Avenida Prestes Maia.

Segundo o secretário, as ações foram reforçadas a partir do dia 12. “Mobilizamos as equipes especialmente na Rua Almeida Garrete. Com isso, houve migração de usuários de droga e criminosos para o Viaduto da Sacadura Cabral. Por este motivo, passamos a investir em bases móveis. Bases fixas engessam as ações. Precisamos ter mobilidade para conseguir dar a resposta que a sociedade quer e precisa.”

Conforme o Diário divulgou nesta semana, o gradil da via já precisou ser substituído em torno de 20 a 25 vezes somente neste ano devido a ação de vândalos. O repórter-fotográfico Celso Luiz foi assaltado enquanto registrava imagens da estrutura danificada. “É lamentável que isso aconteça. A passarela está lá para que a travessia seja feita com segurança. A colocação do gradil impedindo a passagem entre os veículos representa preocupação do poder público com os moradores, uma vez que no local aconteceu acidente que matou duas pessoas”, disse Navarro, relembrando a morte de casal em 2011 atingido por roda que se soltou de caminhão.

Para o secretário, a união das três forças policiais é essencial. “Se uma corporação age sozinha, há limitações de material e pessoal. A integração das forças proporciona resultados mais rápidos”, falou.

Navarro informou também que há uma câmera de monitoramento no Viaduto Engenheiro Luís Meira que focaliza constantemente a avenida. “Com o zoom, conseguimos visualizar até a passarela, podendo assim identificar os vândalos junto a Central de Monitoramento, que reúne as 44 câmeras da cidade.”

Ainda de acordo com o responsável pela Pasta, se todas estas ações não funcionarem, será necessário repensar as estratégias. “Confio que haverá resultados, mas, caso contrário, precisaremos deixar fixas viaturas em locais estratégicos. Mas considero que não é o ideal porque, nesta hipótese, a região fica protegida, mas a viatura não está disponível para o restante da cidade.”