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Atitudes que oferecem proteção à vida

Vacinas fortalecem as defesas do corpo para enfrentar as doenças que ameaçam a saúde das crianças

Nilton Valentim
Diário do Grande ABC
09/01/2022 | 08:59
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Celso Luiz/DGABC


Nas histórias narradas nos livros ou nas cenas dos filmes, quando o inimigo tenta invadir um castelo, é impedido pelas muralhas e soldados, que lutam para defender o rei. Porém, se os muros estiverem frágeis ou os guerreiros falharem, a invasão é certa. No futebol, quando ocorre uma falta perigosa, o time que está em risco de tomar o gol normalmente coloca seus jogadores como se fossem uma barreira para ajudar o goleiro. Caso não faça isso, aumenta muito o risco de derrota.


Quando o assunto é saúde, também é travada um duelo constante, no qual as doenças tentam aproveitar as falhas para atacar. Por isso, a estratégia é começar a se defender bem cedo. Desde o nascimento, as crianças recebem vacinas. São aproximadamente 20 somente no primeiro ano de vida, para que elas fiquem imunes a enfermidades como sarampo, hepatite, febre amarela e paralisia infantil, entre outras.


“Seguir o calendário de vacinas é importante porque evitamos doenças que podem levar a complicações e até à morte. Uma simples picada garante a qualidade de vida, As vacinas são seguras e garantem um nível de proteção de 90% a 95%”, afirma a médica Mágeda Mohamad Tayfour, coordenadora da pediatria do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, de Santo André.


Os pais da garota Pérola Gomes Geraldeli, 2 anos e 2 meses, Pâmela Gomes Cruz e Vinicius Geraldeli do Nascimento, sabem da importância da imunização e por isso mantêm em dia a caderneta de vacinação da filha. “Nós queremos o melhor para a Pérola. Por isso ela tem de estar protegida”, afirma a Pâmela.


A Sociedade Brasileira de Imunizações prevê a aplicação de aproximadamente 30 vacinas do nascimento até os 19 anos, sem contar a da Covid-19, que desde julho do ano passado foi disponibilizada para quem tem mais de 12 anos e, neste mês, começa a ser oferecida para crianças com idades entre 5 e 11 anos.


A pediatra Mágeda é favorável à aplicação da vacina antiCovid nesta faixa etária, mesmo as crianças tendo menos complicações que os adultos quando são infectadas. “A vacina é segura e evita outros problemas. Nós tivemos crianças com síndrome pós-Covid, com inflamação cardiáca”, relata a média.


O presidente do Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), James Francisco dos Santos), diz que os profissionais de enfermagem estão prontos para receber a criançada e que elas são bem-vindas nos postos de vacinação. “Essa faixa etária precisa ser vacinada”, afirma. Ele lembra também aos pais a necessidade de cuidar da imunização dos filhos como um todo. “Nos últimos tempos tivemos a diminuição de crianças vacinadas e vemos o surgimento de doenças que estavam extintas, como o sarampo.”


Para os pais que não querem vacinar seus filhos, a médica Mágeda sugere que busquem informações confiáveis. “Vacinem seus filhos por amor. Vacina é vida. Quando se tem amor pelos filhos e amor por todos, a gente tem de vacinar”, declara. 




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