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Por que a baleia solta água pelas costas?

Na verdade, essas criaturas marinhas expelem ar pelos espiráculos que ficam na cabeça e funcionam como o nosso nariz

Por Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
19/12/2021 | 00:01
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Divulgação


Quem já assistiu a algum filme ou documentário com baleias, com certeza deve ter ficado na dúvida se esses animais soltam um ‘esguicho de água’ pelas costas, principalmente quando elas ficam na superfície da água. Mas, na verdade, não é bem isso o que acontece.

As baleias soltam o ar pelos espiráculos – um orifício respiratório – que fica em sua cabeça. Esse buraco funciona como nosso nariz, ajudando elas a respirarem. Esse ar quente, ao encontrar o frio da atmosfera, condensa-se, criando uma nuvem de gotinhas de água. 

Para se ter uma ideia, esse ‘borrifo’ pode chegar até nove metros de altura, mas depende do tamanho do animal. Esse número alto é para o caso das baleias maiores, como a espécie baleia-azul. 

Para entender um pouco melhor sobre a respiração desses animais marinhos é necessário esclarecer que são mamíferos e respiram ar pelos seus pulmões, por isso precisam subir para respirar, apesar de passarem toda a sua vida dentro da água. 

Mas, infelizmente, também é pelo ‘borrifo’ que os caçadores conseguem estimar a sua localização e, assim, conseguem encontrá-las. 

As baleias estão na classe dos cetáceos, que significa monstro marinho, então esse tipo de respiração que parece um esguicho de água saindo pelas costas é uma característica desse grupo de animais marinhos, que ainda inclui os golfinhos e os botos.

Como existem várias espécies de baleias, o tempo que cada uma delas passa debaixo d’água também pode variar muito. Algumas espécies conseguem ficar apenas 15 minutos, por exemplo; outras, mais de duas horas. 

OUTRAS CURIOSIDADES

Esses animais marinhos vivem pelos oceanos de todo o mundo e alguns podem sim ser encontrados no Brasil, principalmente no inverno.

Cada espécie de baleia tem uma preferência na hora de se alimentar, mas no geral elas comem peixes, lulas e crustáceos, como o krill.

Consultoria de Marcus Farah, engenheiro ambiental e profissional no setor de educação ambiental do Aquário de São Paulo




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