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Elevador em que menina morreu não tinha segunda porta
Do Diário OnLine
14/05/2002 | 00:07
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O Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira o laudo sobre as causas do acidente que provocou a morte de Vytória Evelinne D'Aloia Vilaça, 6 anos, em 6 de março, em um elevador para deficientes físicos da Academia Fórmula, no Shopping Eldorado. Segundo o laudo, o elevador deveria ter uma segunda porta de acesso, chamada de cancela, como prevê a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

A menina ficou presa em um vão de 15 centímetros que separa a parede e o piso do elevador. O equipamento possui apenas uma estrutura externa que envolve uma plataforma. Em funcionamento, apenas a plataforma é erguida por um sistema hidráulico.

Segundo o delegado titular do 15º DP, Hamílton Benfica, responsável pelas investigações, um laudo complementar ao IC deverá se solicitado, pois ele não cita o vão onde a vítima ficou presa. Técnicos do Contru, que estiveram no local logo após o acidente, informaram que o vão era de aproximadamente 15 centímetros, enquanto a distância máxima permitida pela ABNT é de 6 centímetros.




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