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Unifesp cogita troca de áreas em Diadema

Reitoria pede terreno no Centro à Prefeitura e planeja conceder área no Sítio Morungaba

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
03/08/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Depois de oito anos de impasse devido a questões ambientais, a unidade Sítio Morungaba da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em Diadema, volta a ser discutida pela instituição de ensino. A reitora Soraya Smaili destacou, durante o 3º Encontro Internacional de Reitores, promovido pela Universia no Rio de Janeiro (leia mais abaixo), que estuda a viabilidade de trocar com a Prefeitura local a área própria na Estrada Pedreira Alvarenga por espaço no Centro da cidade.

A possibilidade da troca começou a ser planejada no momento em que a universidade finaliza a elaboração de seu plano diretor, feito pela empresa espanhola Idon, destaca Soraya. “Tem 30% de área do sítio que pode ser usada para construção. Estamos estudando. Vamos construir um laboratório ambiental ou estamos vendo a viabilidade de trocar o terreno com a Prefeitura”, diz. Apesar de ser espaço próprio, a área de 17 mil m² da unidade Morungaba é de proteção ambiental.

Segundo a reitora, conversas têm sido realizadas com a administração para que áreas na região central, próximas à unidade José de Alencar, sejam disponibilizadas. “A ideia é concentrar nossas atividades no Centro de forma gradativa. Esse prédio pode ser usado tanto para laboratórios quanto para um futuro projeto de moradia estudantil.”

Para fortalecer a infraestrutura, a reitora ressaltou a construção de dois prédios na unidade José de Alencar a partir do próximo ano. As obras terão investimento de R$ 120 milhões e são vistas pela gestão como alternativa para solucionar alguns dos problemas da instituição de ensino, como falta de salas de aula e necessidade de unir as diversas estruturas espalhadas pela cidade.

Outra unidade própria é a José de Filippi, no Eldorado (cedida pela Prefeitura por 90 anos). Após a conclusão das obras no Centro, a ideia é devolver os imóveis alugados, um na Rua Manuel da Nóbrega, junto à Fundação Florestan Fernandes (cujo acordo de cooperação com a Prefeitura será renovado por mais cinco anos), e o Antônio Doll, ambos também na região central.

De acordo com a reitora, o MEC (Ministério da Educação) se comprometeu a incluir a verba para a construção dos prédios no orçamento de 2015. Em meio à crise financeira, vivenciada desde o fim de 2013, a Unifesp Diadema busca complementação orçamentária para fechar as contas de 2014 sem dar calote nos fornecedores.

No município desde 2007, conta atualmente com 2.683 estudantes matriculados em seis cursos de graduação e 147 no programa de pós-graduação em cinco áreas do conhecimento. São 229 professores ativos, 16 temporários e 87 técnicos administrativos.

A Prefeitura de Diadema não se pronunciou sobre o tema até o fechamento desta edição. 




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