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A vítima do seqüestro mais longo da história do Paraná foi libertada na madrugada de sábado, na Favela Malvinas, Zona Leste de São Paulo. A mulher, filha de um empresário do ramo alimentício de Curitiba, foi abordada por três homens no dia 18 de novembro, quando estacionava seu veículo no bairro Água Verde, na capital paranaense.
Três integrantes da quadrilha foram presos e outros dez estão sendo procurados. Segundo o governo do Paraná, o resgate não foi pago. A família recebeu a primeira ligação da quadrilha horas após o desaparecimento da vítima, mas não avisou a polícia por ordem dos seqüestradores.
O cativeiro foi descoberto em uma operação conjunta do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais) do Paraná, e da DAS (Delegacia Anti-Seqüestro) de São Paulo. Segundo o Tigre, a polícia soube que o cativeiro era em São Paulo 20 dias após o seqüestro.
Os policiais permaneceram em São Paulo até identificarem um dos mentores do crime, que foi preso e levou a polícia ao local em que a jovem estava. Os três presos serão encaminhados para o Centro de Triagem de Curitiba.
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