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Cerca de 14% dos brasileiros aproveitaram a redução do IPI
Por Da Agência Brasil
31/03/2010 | 07:00
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Pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em 70 cidades do País, incluindo nove regiões metropolitanas, verificou que 14% dos brasileiros aproveitaram o incentivo dado pelo governo de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para adquirir algum bem. O percentual equivale a cerca de 20 milhões de pessoas.

O economista da Fecomércio/RJ Christian Travassos disse que a questão do preço se revelou importante na pesquisa. "Mais da metade dos brasileiros consultados afirmam que a principal razão que os leva a consumir um produto está exatamente no preço. Então, por conta da redução do IPI incentivar esse tipo de consumo, 71% dos entrevistados afirmaram que o governo deveria manter a redução ou estender a outros itens", disse. A pesquisa também identificou que 53% dos brasileiros priorizaram o preço como fator decisivo na hora de ir às compras, 39% apontaram a qualidade e 5%, a marca.

Destinada a avaliar o comportamento do consumidor no fim de 2009 e no início deste ano, o estudo mostra que o maior consumo foi observado em segmentos contemplados com a redução do IPI: material de construção, móveis e geladeiras, havendo uma diferenciação entre as classes de consumidores.

"A pesquisa apontou que, nas classes sociais A e B, o principal item consumido foi o carro. Já em relação à classe C, o material de construção ficou à frente. E, nas classes D e E, foi a geladeira", observou o economista.

A redução do IPI foi mantida pelo governo para o setor de móveis, com alíquota de 5% a partir de 1º de abril. Até hoje, os móveis, que antes da desoneração eram taxados a 10% estão isentos do imposto. "O governo, ao nosso ver, entende de maneira importante, nesse momento, o papel do consumo das famílias, do comércio de bens e serviços para o giro da economia. Foi o principal amortecedor dos efeitos da crise e colaborou para que a economia voltasse a crescer, principalmente no último trimestre de 2009".




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