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ELN anuncia a libertaçao imediata de reféns e cessar de combates
Do Diário do Grande ABC
06/06/1999 | 11:20
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O chefe do Exército de Libertaçao Nacional colombiano (ELN), Antonio García, anunciou neste domingo ao jornal alemao Die Welt a libertaçao imediata dos 70 reféns, ou seja, o total das pessoas capturadas no seqüestro de um aviao, em 12 de abril passado, e no ataque a uma igreja, no domingo passado.

García anunciou também que o ELN ``suspenderá todas as açoes militares e as novas tomadas de reféns sob a condiçao de que a Alemanha intervenha no conflito como mediador'.

O Die Welt, que dedica à informaçao cerca de vinte linhas no pé da página, nao precisa as circunstâncias em que Antonio García fez estas declaraçoes.

A libertaçao dos 70 reféns constitui, segundo o guerrilheiro, uma primeira mostra de boa vontade. Ele também pede que o governo alemao obtenha do presidente colombiano Andrés Pastrana o cessar das operaçoes e as matançs cometidas contra a populaçao civil pelos esquadroes da morte apoiados por Bogotá.

O ELN, movimento guevarista e segunda organizaçao guerrilheira depois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxista), libertou ontem, ``por razoes humanitárias', cinco reféns seqüestrados em uma igreja de Cali (sudoeste da Colômbia), indicaram as autoridades colombianas, acrescentando que o ELN exigiu também a reitrada temporária do Exército de três edifícios do departamento de Valle (sudoeste) para que os rebeldes deixem os demais cativos em liberdade.

Esses reféns foram tomados em 30 de maio junto a uma centena de fiéis que assistiam a missa em uma igreja ao sul de Cali.

As autoridades acham que os subversivos mantém retidas cerca de 60 pessoas, depois que, pressionados pelos militares, deixaram em libertade outras 84.

Em 12 de abril passado, o ELN desviou um aviao da companhia colombiana Avianca, que efetuaba um vôo entre Bucaramanga e Bogotá, e detém ainda 25 dos 46 passageiros.

Andrés Pastrana anunciou na sexta-feira passada estar disposto a reiniciar o diálogo com o ELN ``sem condiçoes, nem pressoes', desde que o grupo terrorista libertasse os reféns.




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