Setecidades Titulo Contra o governo do Estado
Sehal vai à Justiça para liberar a reabertura de bufês na região

Sindicato teme por fechamento das empresas do setor, que contam com 13 mil funcionários

Do Diário do Grande ABC
05/09/2020 | 00:01
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O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) protocolou ontem ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo para permitir a abertura de bufês na região, que tiveram de fechar as portas desde o início da pandemia, em março.

“As promessas não foram cumpridas e não é mais possível esperar de braços cruzados para que alguma autoridade compreenda que a situação dos bufês é crítica. Muitos não conseguirão esperar mais nem um dia pela reabertura. A quebradeira será generalizada se não fizermos alguma coisa. Lutaremos com todas as armas que temos, mas não vamos aceitar passivamente a injustiça que tem sido feita com o segmento”, explica Wilson Bianchi, presidente em exercício do Sehal.

De acordo com a advogada do sindicato, Denize Tonelotto, a esperança é a de que o pleito seja acatado e seja possível ajudar as empresas de eventos da região. “Havia expectativa de que o governo recuaria, mas, diante de tantas promessas não cumpridas, resolvemos ingressar hoje (ontem) com o mandado de segurança pedindo ao poder judiciário que socorra as empresas de festas e eventos através de uma liminar”, explicou.

O Sehal já havia organizado encontros com donos de bufês e criou protocolo de abertura que contempla os procedimentos sanitários, de segurança e higiene como distanciamento, redução da capacidade de atendimento, máscara e protetor facial de acrílico para funcionários e disponibilização de álcool gel, entre outros. Recentemente realizou workshop, durante três dias, para preparar os empresários para a reabertura. O evento teve a participação de cerca de 120 pessoas durante três dias.

“Precisamos proteger as empresas e empregos, especialmente porque temos no Grande ABC cerca de 700 empresas do segmento que devem gerar cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos. Portanto, a sobrevivência dessas empresas tornou-se vital para nossa região, e seguiremos lutando por elas”, acrescenta Bianchi. 




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