Muito utilizado nas atividades escolares e figura presente em desenhos livres nas mãos das crianças, o giz de cera é resultado, basicamente, da mistura entre cera (como a parafina, derivada do petróleo e que também dá origem a algumas velas) e diversos pigmentos (substâncias responsáveis pela coloração dos bastões, podendo ser tanto naturais quanto sintéticos). Com essa composição, o giz pode ser utilizado para ilustrar, escrever e pintar sobre papéis diversos, casos de sulfite, cartolina e papel cartão, além de alguns tecidos.

Várias empresas produzem esse material, principalmente por tratar-se de item comum no dia a dia das escolas, mas seu desenvolvimento é data de muito tempo no passado. Acredita-se que os antigos gregos, romanos e egípcios, por volta do 3.000 antes de Cristo, já costumavam misturar pigmentos à cera de abelha para usá-la na criação de pinturas. Foi apenas por volta de 1910 que o giz de cera que conhecemos hoje foi produzido. Na época, a novidade foi batizada com o nome de crayola, que, na língua francesa, representa a junção de ‘giz’ e ‘ola’, este último remetendo a existência de óleo em sua composição.

Hoje é possível encontrar várias versões do item nas lojas, com destaque para sua variação de formatos. Os mais conhecidos são os mais tradicionais, curtos e redondos, mas também estão disponíveis os fabricados em formato triangular, pensados para evitar que rolem da mesa, caiam no chão e quebrem. Também tem estojos com cores neon (que brilham no escuro) e com glitter, por exemplo. Entre os mais diferentes, destaque para giz montado como um lápis, com corpo de madeira que reforça a estrutura e dificulta a possibilidade de quebrar facilmente.
Outra observação é que as marcas principais utilizam ingredientes atóxicos para fabricar o giz de cera, o que significa dizer que estes não são prejudiciais à saúde – mas deve-se evitar colocá-lo na boca.

PRODUÇÃO - Cada empresa tem mecanismos diferentes, assim como ingredientes e tempo de produção. Em média, desde o aquecimento da cera até o produto finalizado (quando já foi colocado, retirado dos moldes e refriado), o processo dura cerca de 15 minutos.
Por ser feito com ceras, o giz pode derreter em temperatura acima de 45°C. Isso faz com que qualquer giz seja totalmente recuperável, sendo possível derretê-lo e refazê-lo no formato original. Isso também pode ser feito com as sobras, em casa, mediante a ajuda de um adulto, em fôrmas que possam ser levadas ao forno.

Recentemente, uma empresa nacional lançou estojo especial com 24 tons de pele em giz de cera, das mais claras até colorações mais escuras, para que todas as peles sejam representadas

Consultoria do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento Acrilex (empresa fabricante de materiais artísticos e escolares), de São Paulo.

Pergunta de Pedro Leonardo Costa, de São Caetano.