Política Titulo Corrida
PT registra disputas acirradas no PED em três municípios

Eleições internas nos diretórios de Sto.André, S.Bernardo e Mauá serão marcadas por divergências de chapas

Por Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
06/03/2017 | 07:00
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Com divergências internas e disputa entre as correntes, os diretórios do PT de Santo André, São Bernardo e de Mauá vão esquentar a corrida pelo PED (Processo de Eleições Diretas) no Grande ABC, que definirá os comandos das comissões locais para os próximos dois anos.

No PT andreense, cinco nomes têm intenção em concorrer. Entre eles, o ex-deputado federal Professor Luizinho, cujo projeto foi asfaltado pelo ex-prefeito Carlos Grana (PT) e pelo vereador Willians Bezerra (PT). Isolado pelo restante da militância, o petista chegou a cogitar abrir mão da candidatura para apoiar Fabrício França, que foi secretário adjunto de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba. Em plenária realiza ontem, porém, o ex-prefeito teria convencido Luizinho a registrar candidatura e, até a data da eleição (9 de abril), reavaliar a aliança.

Criticado pelos correligionários e desgastado após a derrocada da candidatura de Tarcisio Secoli, o atual presidente do PT de São Bernardo, Brás Marinho, irmão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT), vai para a reeleição com adesão dos vereadores petistas José Luís Ferrarezi, Tião Mateus, Ana Nice, Joilson Santos e Toninho da Lanchonete e dos deputados estaduais Teonílio Barba, Luiz Fernando Teixeira e Ana do Carmo.

Embora considerado amplo favorito na disputa por interferência do irmão, Brás pode sofrer revés, já que é contestado pela militância. Outros dois nomes correm por fora: Anderson Dalecio e Lidney Soares.

Enfraquecido após amargar a sétima colocação na disputa pela Prefeitura de São Caetano, Márcio Della Bella tentará mais um mandato.

Em Diadema, a bancada petista asfaltou a candidatura do ex-presidente da executiva paulista da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Adi dos Santos, que abocanhou apoio das principais lideranças, como o ex-prefeito José de Filippi Júnior e o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho. Crítica ao projeto do petista, a Articulação de Esquerda lançará a ex-vereadora Irene dos Santos ao páreo.

Já no PT mauaense, o acirramento é entre o projeto de reeleição de Cida Maia, atual presidente, e Getúlio Júnior, conhecido como Juninho. Ele tem apoio de parte do grupo do ex-prefeito Donisete Braga, que optou pela neutralidade na disputa. Já Cida tem adesão do grupo do ex-vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Júnior, que desistiu de figurar a eleição interna.

Nos diretórios de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra há consenso em torno das candidaturas do ex-vereador Renato Foresto e do militante José Almeida Freire, respectivamente. “A disputa interna entre as correntes sempre foi natural. Depois que passa o PED, todo mundo está junto. O PT é isso mesmo, uma escola de política. É legal a disputa, revela que o partido é democrático”, ponderou Claudinho da Geladeira, atual coordenador regional do partido. No comando da Macro PT ABC, Claudinho deverá ser substituído por Grana. O prazo para inscrição de chapas encerra hoje. 




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