Economia Titulo Expansão
Porto seco triplica área em Santo André

Após investimento de R$ 2 milhões, Wilson Sons passa a oferecer também centro de distribuição

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
03/10/2016 | 07:04
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Divulgação


A Wilson Sons Logística, que detém área de porto seco em Santo André, o maior do Estado de São Paulo, triplicou o espaço destinado à armazenagem de produtos vindos de outros países. Com investimento superior a R$ 2 milhões, o grupo incorporou parte do armazém vizinho às suas instalações, aumentando o recinto de 5.000 m² (metros quadrados) para 17 mil m².

Os recursos aportados na expansão foram realizados em parceria com a construtora Palmar, proprietária do imóvel situado à Avenida dos Estados.

Agora, além de realizar o desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas – quando são pagos os impostos e os itens são nacionalizados –, a Wilson Sons também oferecerá o serviço de distribuição. “Antes, o empresários precisava retirar os produtos na Eadi (Estação Aduaneira de Interior) situada em Santo André e levá-los para outros lugares, para então cuidar de sua distribuição. Alguns utilizavam nosso centro de distribuição em Itapevi (Interior)”, explica o gerente geral da Plataforma Sudeste, Thiago Vasconcelos. “Agora, é possível fazer tudo no mesmo lugar, com redução em torno de 60% no custo logístico e de 48 horas no prazo que se levava entre o desembaraço do item para nacionalizá-lo e disponibilizá-lo na prateleira para comercializá-lo. O que requeria 72 horas, agora é feito no mesmo dia.”

Vasconcelos conta que, dentre os serviços, é realizado o desempacotamento dos produtos, a etiquetagem e rotulagem de cada um deles e a montagem de kits. “Em tempos de crise, acreditamos ser grande diferencial a economia de tempo e dinheiro”, assinala. “Todos sofrem com as dificuldades na economia, mas acreditamos que quem oferecer melhor portfólio, com soluções diferenciadas, tem mais chances, por isso apostamos na verticalização dos nossos serviços.”

Dentre os principais materiais que passam pelo porto seco, e que agora poderão também se utilizar do centro de distribuição, estão bens de consumo, como automóveis, motocicletas e autopeças, itens farmacêuticos, cosméticos, alimentos, bebidas e produtos tecnológicos.

Conforme o gerente geral, a Wilson Sons já possui quatro contratos nessa nova área de atuação em Santo André. “Tratam-se de clientes que já utilizavam os nossos serviços de armazenagem”, afirma, sem revelar os nomes, referindo-se ao fato de que empresários que importam grandes quantidades e não têm onde guardar esses itens por falta de espaço podem optar por mantê-los no porto seco e só fazer o desembaraço quando precisarem. A companhia também conquistou dois novos clientes: a Cannon e a Johnsons Controls.

NÚMEROS - A Wilson Sons espera ampliar em 50% o volume de operações até o fim do ano. Entre seis meses e um ano, a projeção, de acordo com Vasconcelos, é conseguir 100% de ocupação no centro de distribuição e expandir as receitas em 120%. A companhia não revela seu faturamento.

Quanto ao tamanho do efetivo, a empresa contratou 20 profissionais com as novas operações. Atualmente, portanto, conta com 200 empregados diretos e outros 200 indiretos. “A intenção é ampliar o quadro de funcionários conforme for aumentando a demanda pelos nossos serviços”, garante o gerente geral da Plataforma Sudeste.  




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