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Funcionários da Saúde privada seguem em estado de greve

Categoria reivindica reposição da inflação mais aumento de 2,17%, além de PLR de R$ 1.000

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
06/07/2016 | 07:00
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Os cerca de 32 mil funcionários da rede privada de Saúde no Grande ABC estão em estado de greve desde o dia 13 de junho e alertam que podem iniciar paralisação a qualquer momento. A categoria reivindica correção dos salários pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – que acumulou 9,82% no período de 12 meses encerrado em abril – mais aumento real de 2,17%, além de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no valor de R$ 1.000.

Segundo o presidente do Sindsaúde ABC (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados de Saúde do Grande ABC), Almir Rogério da Silva, o Mizito, as negociações estão emperradas com o setor de hospitais particulares, que empregam cerca de 10 mil trabalhadores na região. “Os patrões ofereceram reajuste de 7%, e ainda parcelado em três vezes”, denuncia. Nos demais segmentos, como de me estabelecimentos filantrópicos e medicina veterinária, os acordos estão perto de serem fechados, segundo o sindicalista. “Respeitamos os pacientes e temos responsabilidade ao falar em greve”, garante.

A categoria engloba profissionais como técnicos de enfermagem e de higienização, recepcionistas, entre outros. Médicos não estão incluídos. 




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