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Parceria visa reduzir gasto do comércio
Soraia Abreu Pedrozo
com Redação
09/11/2010 | 07:17
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A Fundação Espaço Eco, em parceria com a Fecomerciários (Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo), está realizando programa de formação para ecoeficiência.

A ideia é de que os gestores dos sindicatos filiados à federação reapliquem o modelo de gestão ambiental rentável para as organizações do setor do comércio, que pode reduzir em até 30% o consumo de energia elétrica - dependendo do porte da empresa e da adesão às técnicas sustentáveis.

Em um supermercado, por exemplo, 80% dos gastos provêm da conta de luz. Substituindo a fonte geradora de energia, iluminando melhor o local com telhas translúcidas e vidros e conscientizando seus funcionários sobre o uso racional cria-se ambiente propício para resolver o problema.

O objetivo do projeto é auxiliar as organizações para que desenvolvam o comércio de forma mais ecoeficiente. A capacitação envolve gestores de todos os 65 sindicatos filiados à Fecomerciários.

A Fundação Espaço Eco é uma consultoria de São Bernardo criada em 2005 pela Basf em parceria com a GTZ (agência do governo alemão para a cooperação internacional) que passou a compartilhar com outras empresas tecnologias e soluções aplicadas em ecoeficiência, educação ambiental e reflorestamento.

A intenção é propagar o consumo conciente de materiais, energia e dispersão de substâncias tóxicas, maximizar a reciclagem de materiais, uso sustentável de recursos renováveis, durabilidade dos produtos e agregar valor aos bens e serviços, seja na fabricação de produtos, nos serviços ou na mudança de hábitos. Por exemplo, se um empresário acha que está gastando mais do que deveria para fabricar seu produto, é possível verificar onde está errando e desperdiçando o uso de materiais, energia elétrica ou água.

A fundação é certificada pelo ISO 9001 e pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) alemão. Por isso, toma frente em projetos cujo solicitante não dispõe de recursos e realiza interface com padrinhos, que podem ser clientes da empresa ou linha de financiamento a fundo perdido em bancos.




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