O Santos fez o suficiente e bateu, no sufoco, o Bahia por 1 a 0 ontem à noite, na Vila Belmiro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol que garantiu a terceira vitória seguida no torneio foi marcado por Leandro Damião e colocou o Peixe na sétima posição, com 42 pontos. Além disso, confirmou a supremacia dos paulistas na rodada, uma vez que Corinthians, Palmeiras e São Paulo também saíram de campo vitoriosos.

Jogando em casa, o Santos quis logo confirmar a boa fase e partiu para cima do Bahia. Logo aos dez minutos, na primeira chance de gol da partida, Pato Rodríguez cruzou na medida para Leandro Damião desviar de cabeça e balançar a rede.

Superior na partida, o Peixe continuou pressionando e só não fez o segundo devido ao preciosismo de seus atacantes. Apesar disso, foi o Bahia que quase empatou o duelo. Aos 28, Rafael Miranda teve o gol vazio à sua frente após confusão na área, mas errou o alvo.

Apesar de tocar pouco na bola, Damião era um dos destaques do duelo. Aos 44, o camisa 9 fez o pivô e Pato Rodríguez teve boa chance de ampliar, mas parou em Marcelo Lomba.

Na segunda etapa, o Bahia retornou mais ousado, mas sem ameaçar o gol de Vladimir. Jogando no contra-ataque, o Santos quase marcou aos 14, quando Geuvânio arriscou de fora da área e acertou o travessão.

A resposta baiana veio aos 17. Marcos Aurélio cobrou falta e carimbou a trave.

O Bahia tinha mais posse de bola, enquanto o Peixe tentava aproveitar os contra-ataques, mas pecava na falta de velocidade de seus atacantes.

O Santos teve chance de ampliar aos 35. Após tabela entre Rildo e Caju, o atacante tocou para Gabriel, que, de frente para o gol, bateu para fora.

Os visitantes fizeram pressão e quase marcaram aos 46, quando Kieza cabeceou rente à trave esquerda de Vladimir.

POLÊMICA

Ontem, o empresário de Leandro Damião, Vinicius Prates, rebateu as críticas do ex-presidente do Santos Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que chamou o atacante de “pangaré”, e prometeu acioná-lo na Justiça.

O agente classificou a atitude como “deselegante” e que o ex-dirigente terá de “responder judicialmente pelas declarações injuriosas”.