Hoje, durante o Dia Nacional de Luta, o Sindicato dos Bancários do ABC vai intensificar os diálogos com a categoria nos locais de trabalho, das sete cidades da região, mobilizando os trabalhadores para a assembleia no dia 28.

O ato ocorrerá nas ruas que concentraram as instituições bancárias, situadas nos centros das cidades do Grande ABC.

Simultaneamente a esta mobilização, haverá uma equipe nas ruas conversando com a população e entregando material específico para os usuários do sistema financeiro. Neles, são abordadas as principais reivindicações da categoria e explicação sobre possível paralisação frente à postura intransigente da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que negou a maioria da pauta de reivindicações da categoria nas mesas de negociações e empurrou a apresentação de uma proposta global para amanhã.

O Dia Nacional de Luta foi definido pelo Comando Nacional dos Bancários, após a última rodada, ocorrida na quinta-feira (16), que terminou sem propostas dos bancos.

REIVINDICAÇÕES
As principais reivindicações dos trabalhadores são: reajuste salarial de 11% (inflação do período mais aumento real), PLR (Participação dos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 4.000, elevação do piso salarial, aumento do vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá para o valor de um salário mínimo, auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários.

Além disso, a categoria pede o combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, segurança contra assaltos e mais contratações.

"Os bancos não apresentaram nada (proposta) de consistente e caso continuem com esta postura na quarta-feira, não resta alternativa para a categoria se não a de cruzar os braços", destaca Maria Rita Serrano, presidente do sindicato da região.