A diferença de idade, ocupação e a presença da família podem influenciar o modo de pensar de crianças e jovens. O tema do Desafio de Redação, Qualidade de vida hoje. Saúde no futuro, estimula diferentes abordagens, segundo alunos que participaram do concurso ontem, em Santo André.

“Há pessoas tentando mudar o mundo. Muitas delas querem reduzir ou acabar com o desperdício de recursos naturais, como a água, que está faltando em muitas cidades, e não é algo recente. Sem água ninguém sobrevive”, disse o aluno do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio da Polícia Militar, no Jardim Oriental, Leonardo Toselli Santos, 11 anos.

O foco da redação é diferente para cada aluno mesmo dentro de uma mesma sala, como é o caso de Leonardo e do colega Caio Henrique Ferreira Souza, 11. “É necessário estudar bastante para ter um bom futuro e alcançar o que se quer. Para ter qualidade de vida, é preciso que os jovens mudem de atitude e passem a comer melhor, fazer mais atividades físicas e não ficar só em frente ao computador e videogame.”

Para educadores, a diferença de opinião na hora de abordar um mesmo tema é comum. Isso porque existem vários fatores que podem influenciar a produção, conforme explica a coordenadora pedagógica Cláudia Ruas de Souza, da EE Professora Ivone Palma Todorov Ruggieri, onde os estudantes também participaram das provas do Desafio de Redação ontem.

Segundo a coordenadora, os alunos mais velhos, normalmente do 3º ano do Ensino Médio, possuem uma opinião formada sobre vários fatos, diversificando quando falam sobre um determinado tema. “Aqui na escola participaram alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Os mais velhos estão com a grade curricular corrida e já fazem quatro simulados de vestibulares que a escola oferece. Os professores conversaram antes das provas somente com os mais novos para que eles conseguissem ter ideias na hora de escrever sobre o tema”, disse Cláudia.

O Desafio de Redação é promovido pelo Diário, correalizado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) e tem apoio da Ecovias e Hospital Brasil.