Aliviado por praticamente se garantir na Série A do Brasileiro de 2009, com o empate por 0 a 0 diante do Atlético-MG, domingo, no Mineirão, o Santos agora quer conquistar a classificação para a Copa Sul-Americana. Sua tarefa se tornará mais fácil se o Internacional conquistar o título da competição, amanhã, contra o Estudiantes, no Beira-Rio. Nesse caso, o País teria mais uma vaga, e o Santos só precisaria de uma vitória contra o Náutico, domingo, na Vila Belmiro.

Ainda há possibilidades matemáticas de rebaixamento, mas o risco não assusta porque, para que a queda se confirme, é preciso que o Santos perca do Náutico, na Vila Belmiro, e o Figueirense derrote o Internacional, em Florianópolis, com uma vantagem superior a 15 gols - em razão de seu saldo ser negativo de 26 gols, enquanto o da equipe da Baixada é de nove.

"Este é um ano para não ser esquecido pelo Santos. Precisaremos nos lembrar sempre dos erros cometidos para não repeti-los em 2009", aconselha o zagueiro Adaílton. Os principais líderes do elenco apontam as falhas no planejamento como causas principais para que 2008 fosse um dos piores anos da história santista.

Mas o presidente Marcelo Teixeira pensa diferente - para ele, o responsável pela desgraça santista foi Emerson Leão. Já os poucos conselheiros não-alinhados com a situação consideram Teixeira o culpado por tudo que ocorreu de errado. A começar pela contratação de Leão, o único técnico que não poderia ser o sucessor de Vanderlei Luxemburgo.

Agora que o pior passou, a diretoria tem vários assuntos pendentes a resolver. O principal deles é decidir se Márcio Fernandes vai continuar no comando técnico para o Paulista - o Santos estréia dia 21 de janeiro contra o Guaratinguetá, na Vila Belmiro - ou se será contratado outro treinador.

Kléber Pereira, Fabiano Eller, Roberto Brum e Molina têm propostas para deixar o clube e Fábio Costa e Domingos ainda discutem a renovação de contrato.