Foram anunciados os vencedores deste ano do É Tudo Verdade, festival internacional de documentários que movimentou diversas salas de São Paulo e do Rio de Janeiro na primeira quinzena do mês. A divulgação ocorreu na noite de sábado.

O grande destaque brasileiro foi Terra Deu, Terra Come, do diretor Rodrigo Siqueira. A produção venceu como a melhor da mostra competitiva brasileira de longas e médias-metragens. No filme, o mestre de cerimônias Pedro conduz o funeral de João Batista, de 120 anos. As imagens retratam os acontecimentos em torno do enterro, confundindo o público ao mesclar ações que podem ou não serem reais. O documentário será a atração do festival amanhã em exibição especial simultânea em Brasília, Porto Alegre e Recife.

Na categoria de melhor filme da competição brasileira de curtas-metragens quem levou o prêmio foi Querida Mãe, de Patrícia Cornils. A menção honrosa nacional foi dada a Karl Max Way, da dupla Flávia Guerra e Maurício Osaki.

A disputa internacional teve dois vencedores na mostra competitiva de longas e médias-metragens. Dividiram a premiação os documentários La Danse, o Balé da Ópera de Paris, de Frederick Wiseman, e O Homem Mais Perigoso da América: Daniel Elisberg e os Documentos do Pentágono, dos diretores Rick Goldsmith e Judith Ehrlich.

O projeto A Escuridão do Dia, do norte-americano Jay Rosenblatt, ganhou como melhor filme da competição de curtas. Quem recebeu a menção especial foi o espanhol Notas Sobre o Outro, de Sérgio Oksman.

Em sua 15ª edição, o evento apresentou um total de 72 documentários, sendo que 32 filmes participaram das mostras competitivas.