Trata-se do mais grave acidente do tipo na França, em pelo menos 30 anos. O balanço exato de vítimas ainda pode mudar. Vinte corpos foram encontrados no local, mas testemunhas garantem que havia 21 ocupantes na cabine. A maioria das vítimas era de empregados do observatório de Pic-de-Bure, entre eles alguns cientistas, mas havia também trabalhadores de uma empresa de limpeza e quatro empregados de telecomunicaçoes de Marselha.
Jean-Charles Simiand, delegado-geral do Sindicato Nacional de Teleféricos, destacou que o bondinho tinha passado por uma revisao completa no ano passado. Durante a revisao, que acontece no máximo a cada 15 anos, todas as peças sao verificadas, uma a uma. Segundo Simiand, ``na França se efetuam os controles mais rígidos do mundo' em matéria de teleféricos.
O teleférico do pico de Bure está reservado aos empregados do observatório ou para as pessoas que trabalham no lugar e nao é utilizado pelos turistas, informou a prefeitura. Uma capela ardente foi erguida na igreja da comunidade, que fica próxima do local do acidente. O ministro do Interior, Jean-Pierre Chevènement, é esperado no povoado.
O presidente Jacques Chirac e o Primeiro-Ministro Lionel Jospin expressaram esta quinta-feira, no Conselho de ministros, suas condolências aos familiares das vítimas.
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