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Capacidade mental é preservada em quadros de Esclerose Múltipla
Isis Mastromano Correia
Especial para o Diário
27/08/2007 | 07:13
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Quando se fala em esclerose múltipla muita gente relaciona o mal à demência, mas a moléstia nada tem a ver com doença mental. A EM, sigla pela qual também é chamada, trata-se na verdade de uma doença inflamatória que acomete o sistema nervoso central e que raramente prejudica a função intelectual.

A esclerose múltipla não tem cura e desde o século 19, quando foi descrita pela primeira vez, os cientistas tentam descobrir suas causas. O certo é que ela está relacionada à perda de mielina, uma importante proteína do cérebro. Alguns pesquisadores acreditam que o sistema imunológico dos doentes comece a produzir anticorpos contra essa substância.

“A mielina envolve os axônios, que são as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos”, explica a professora de Neurologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), Margarete de Jesus Carvalho.

A perda desse elemento pode dificultar o andar, o equilíbrio, a visão e outras diversas funções do corpo.

O termo esclerose significa cicatriz – formada depois do processo inflamatório – e múltipla, pois diversas áreas do sistema nervoso são acometidas.




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