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Ecletismo marca segunda etapa do Festival de Música
Mauro Fernando
Da Redaçao
27/08/2000 | 17:50
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A segunda eliminatória do Festival da Música Brasileira, realizada sábado no Credicard Hall, em Sao Paulo, elegeu o ecletismo. Classificaram-se para a final, que será disputada em 16 de setembro, um samba (Eu Só Quero Beber Agua), uma cançao tradicional (Show) e um rock (Morte no Escadao).

Nem mesmo as torcidas uniformizadas conseguiram incendiar a casa de espetáculos. O resultado recebeu algumas vaias - compreensíveis, pois partiram dos fas desclassificados.

A unanimidade da noite ficou por conta de Skank e Jorge Benjor, que se apresentaram enquanto a organizaçao contabilizava as notas dos 11 jurados.

Eu Só Quero Beber Agua, de Moacyr Luz, defendido por ele mesmo e as Pastoras da Portela, foi para o palco animado pela própria torcida. Mas o público, de maneira geral, nao virou o rosto. Quando o sambista carioca pediu palmas, ele acompanhou. "Completei a música a dois dias de entrar no Festival", declarou Luz, músico profissional desde 1979.

A interpretaçao da afinadíssima Ná Ozzetti arrancou aplausos espontâneos da platéia e levou Show, de Luiz Tatit e Fábio Tagliaferri, à final. "No Festival há um pouco de avaliaçao de qualidade e um pouco de loteria também", disse Tatit. "Estou feliz por ter sido sorteado", brincou. Os dois compositores têm discos solos gravados.

Por enquanto, José Carlos Guerreiro é o único autor inédito que está na final do Festival. "Morte no Escadao nao era um rock, foi transformada pela banda Tianastácia", revelou Guerreiro. "Tive sorte em ter encontrado uma banda com uma pegada legal, porque a letra é forte."




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