Instituições estaduais divulgam calendário de aulas conforme paralisação
Como forma de ajudar a pressionar o governo e ampliar a adesão à greve, professores da rede estadual pedem apoio dos pais. Em nota disponibilizada em seu portal, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), solicita que alunos não sejam enviados às aulas neste período.
A greve dos docentes foi aprovada em assembleia na sexta-feira. Professores pedem melhores condições de trabalho, reajuste salarial e adequação da jornada.
A estimativa da Apeoesp é que pelo menos 25% dos profissionais tenham cruzado os braços ontem. Na região, a adesão foi parcial nas escolas e a expectativa é que o movimento ganhe mais adeptos ao longo da semana.
O primeiro dia de paralisação foi marcado pela visitação dos comandos de greve às escolas em busca de mobilização dos professores, pais e estudantes. "Temos carros de som percorrendo a cidade e distribuição de 50 mil cartas abertas nas feiras livres e escolas", destaca o coordenador da subsede da Apeoesp, Alexandre Ferraz.
Segundo ele, nem todas as unidades de ensino tiveram aulas paralisadas. "Tivemos parciais de 50% a 70% em algumas escolas", observa Ferraz.
De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, houve aumento de apenas 0,7% nas ausências dos docentes ontem.
Na semana passada, o governo encaminhou projeto à Assembleia Legislativa que aumentaria o salário dos professores em 8%. No entanto, segundo o sindicato, 6% desse aumento estariam previstos pela Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público. Hoje, o salário do professor que trabalha oito horas por dia é de R$ 2.088,27.
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