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Corolla renovado
Por Sueli Osório
Enviada ao Guarujá
02/04/2008 | 07:00
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A Toyota inicia mais um round na briga entre os sedãs médios, segmento cada vez mais competitivo no mercado brasileiro. Com o lançamento da décima geração do carro mais vendido no mundo, o Corolla, a montadora de origem japonesa pretende nada mais, nada menos que chegar ao topo do ranking de vendas na categoria no Brasil, desbancando o atual campeão, Honda Civic.

 A missão do sedã produzido em Indaiatuba (SP) não é nada fácil. Afinal, só no ano passado o concorrente da Honda teve 29,67% das vendas, com 47.435 unidades, segundo a Fenabrave. O Corolla ficou em segundo lugar, com 34.464 veículos comercializados (21,56%) e o Vectra em terceiro, com 30.525 (19,09%).

 Neste ano, certamente como reflexo da já anunciada mudança do Corolla, o modelo da nona geração perdeu ainda mais espaço para o Civic e foi ultrapassado pelo Vectra. Até a primeira quinzena de março, foram vendidas 4.965 unidades do Toyota (14,84%); 5.365 do Vectra (16,01%) e 12.421 do Honda (37,14%).

 Com preço inicial de R$ 62 mil na versão XLi com câmbio manual, chegando a R$ 87,3 mil na topo de linha, SE-G automática, o Corolla cresceu 1 cm no comprimento e 5,5 cm na largura. Os bancos dianteiros foram reprojetados para dar mais espaço aos ocupantes dianteiros e traseiros e o túnel central, que sempre incomoda quem senta no meio do banco traseiro, diminuiu de tamanho, de modo que o assoalho traseiro ficou plano, como no Civic.

 Ainda no interior, o painel ficou mais moderno e bem-acabado, o porta-luvas é duplo e há 17 porta-objetos e oito porta-copos. O porta-malas também cresceu, passando de 437 litros para 470 litros.

 Do lado de fora, a alteração mais visível está na frente, que ganhou novos faróis, capô com vincos acentuados e grade do radiador com barras horizontais, assemelhando-se bastante ao Camry, sedã grande da marca importado do Japão.

 Na lateral, a linha da cintura ficou mais alta. Nas versões XEi e SE-G, os retrovisores externos têm luzes indicadoras de direção.

 Durante avaliação em trechos urbano e rodoviário no Guarujá, em versão equipada com câmbio manual, o modelo apresentou bom desempenho, boa estabilidade e dirigibilidade. Agora, resta saber se o modelo vai mesmo abalar as vendas do seu maior rival.



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