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Burocracia atrasa oficialização da licença de Donisete da Assembleia
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
16/08/2012 | 06:29
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A burocracia da Assembleia Legislativa atrasa a oficialização da licença do candidato do PT a prefeito de Mauá, Donisete Braga, do cargo de deputado estadual. O petista apresentou ao Diário o pedido de afastamento, não remunerado, do Parlamento paulista por 60 dias contados a partir de terça-feira, quando protocolou o documento na Casa. Na semana passada, o parlamentar disse que se licenciaria na segunda-feira para se dedicar integralmente à campanha eleitoral.

O prefeiturável protocolou o pedido às 18h10 de terça-feira sob o número 662171. Ontem, porém, o documento ainda aguardava o despacho da Secretaria Geral Parlamentar. Esta é a fase do trâmite que antecede a chegada do ofício ao departamento de Recursos Humanos da Assembleia, que oficializa a licença. O setor informou que independentemente da data em que o afastamento for registrado, será contabilizado a partir de terça-feira, quando foi protocolado.

A situação corrobora com declaração de Donisete publicada ontem pelo Diário. “Trâmites burocráticos podem atrasar o processo. É natural”, reafirmou o petista.

Também deputada estadual, a candidata a prefeita Vanessa Damo (PMDB) projeta se licenciar apenas em setembro. Ontem, no entanto, a peemedebista cumpriu intensa agenda de campanha, com dez compromissos eleitorais em Mauá. A prefeiturável é titular da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia, mas não compareceu a reunião do bloco marcada para começar às 14h30 para discutir 116 itens da pauta do Parlamento do Estado.

 

TRANSPORTE

Donisete Braga apresentou ontem, na Praça 22 de Novembro, no Centro, suas propostas para o transporte público, consolidadas após a realização de plenárias com a população. O documento reafirma a implantação do bilhete único em Mauá, a construção de um terminal rodoferroviário e a criação de corredores de ônibus, nas marginais das Avenidas Barão de Mauá e Castelo Branco.

Questionado sobre como pretende integrar ônibus, trem, metrô e trólebus com o pagamento de uma única tarifa, o petista recorreu ao Estado e à União, dos quais cobra gestão compartilhada. “Os candidatos não podem pensar a cidade só para o período em que pretendem governar, mas sim para 40 anos. Quero ser prefeito para Mauá se conectar a sistema modal. Integração é o desafio dos 39 municípios da região metropolitana”, avaliou. “Temos de nos preparar porque certamente o metrô chegará a Mauá.”




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