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Eis a questão, prefeito
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
31/10/2013 | 07:00
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O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), tem um dilema para resolver nos próximos dias. As emendas parlamentares serão de R$ 210 mil ou R$ 300 mil? Diante dessa pergunta, de um lado estão os vereadores, que pedem o maior valor. Alguns integrantes da Câmara chegaram a pedir cota individual de R$ 2 milhões no início das discussões. Hoje, porém, a margem trabalhada pelos vereadores está mais próxima do entendimento do governo petista. Na outra ponta da disputa está o secretário de Orçamento e Planejamento, Alberto Alves de Souza, que sugere o mínimo para que as contas do Paço fiquem equilibradas. Se Grana optar pelos R$ 210 mil, a Prefeitura desembolsará R$ 4,410 milhões para atender demandas dos 21 parlamentares em 2014. Já os R$ 300 mil consumiriam R$ 6,3 milhões: variação de 42,86%. A situação está colocada, prefeito: agradar o Legislativo para continuar com governabilidade tranquila ou preservar os cofres municipais? Eis a questão!

G-12 ou X-9?

Integrantes do chamado G-12, grupo de uma dúzia de vereadores da base aliada do governo Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, que estão rebelados contra o petista, intimaram ontem Gilberto França (PMDB). Há suspeita de que o peemedebista levou informações do bloco ao secretário de Governo, José Albino (PT).

Assalto

O vereador Anderson Benevides (PSC) deixou a sessão de ontem às pressas para averiguar a informação de que sua casa estava sendo assaltada. É a segunda vez que isso ocorre com um parlamentar da cidade neste ano. Em fevereiro, Cleo Meira (PTN), inclusive, ficou de refém junto com seu marido. Não está fácil para ninguém.

Fumaça

O vereador de Mauá Wagner Rubinelli (PT) criticou ontem a falta de respostas da Cetesb a seus requerimentos. O último assunto foi sobre a queima de gases no Polo Petroquímico, que gerou grande nuvem de fumaça preta semana passada. Antes do fato o petista já havia indagado a companhia. O parlamentar fala em CPI se não tiver resposta.

Sem prazo

Era para sair nesta semana, mas não tem mais prazo. A licitação da Câmara de São Bernardo para contratar auditoria que analisará a obra do novo prédio do Legislativo não tem mais data para ser lançada. O setor jurídico ainda avalia o melhor formato da concorrência, diz o presidente da Casa, Tião Mateus (PT).

Corrigido

A previsão do Orçamento de São Caetano para 2014 é de R$ 1,022 bilhão, longe do R$ 1,2 bilhão divulgado pela diretoria da Câmara e confirmado por vereadores anteontem. A cifra é, portanto, R$ 13 milhões menor do que a estimativa da peça feita pelo governo anterior (R$ 1,035 bilhão). Mas maior do que a arrecadação que será fechada em dezembro, em torno de R$ 900 milhões.




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