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Hoje, dia 27, o novo presidente de Honduras, Porfirio Lobo, toma posse. E o presidente do chapéu, Manuel Zelaya, disse

Por Carlos Brickmann
27/01/2010 | 00:00
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1 - Hoje, dia 27, o novo presidente de Honduras, Porfirio Lobo, toma posse. E o presidente do chapéu, Manuel Zelaya, disse que vai deixar a Casa da Mãe Joana, conhecida em outros tempos como Embaixada Brasileira em Tegucigalpa. Ao que dizem (se não mudar de ideia), Zelaya vai para a República Dominicana.
2 - Também hoje, o presidente Lula, que já falou o diabo sobre o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, estará lá. E não poderia faltar: Lula deve receber, depois de amanhã, o prêmio Estadista do Ano.
3 - Está-se realizando, em Porto Alegre, o Fórum Social Mundial, criado (com apoio de Lula e de petistas como Oded Grajew) para se contrapor ao Fórum Econômico Mundial. Se houver tempo, talvez Lula dê uma passadinha por lá.
4 - Parece que o ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixa Brasília para candidatar-se ao governo gaúcho, não conseguiu emplacar o substituto no cargo. Seu favorito era o deputado federal petista José Eduardo Cardozo, uma espécie de Tarso Genro com roupas mais engomadas. Mas quem deve ficar é o atual secretário executivo do ministério, Paulo Barreto. Tarso tenta agora manter Cardozo na Secretaria-Geral do PT; mas sua tendência política foi derrotada no partido, e os vencedores, da tendência Construindo um Novo Brasil, querem cargo.
5 - Um lembrete: Tarso Genro é o ministro de Lula mais comprometido com a concessão de asilo ao italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália e com pedido de extradição. Sem Genro no governo, como fica o caso?

O SOCIAL-SOCIALISMO
O PSB, Partido Socialista Brasileiro, pergunta à população se votaria em Paulo Skaf, presidente da Fiesp, Federação das Indústrias de São Paulo, para o governo paulista. De acordo com o texto rimado do PSB, Skaf trabalha de forma incansável pelo crescimento sustentável. Assim que parar de rir, o leitor pode responder à pergunta no endereço eletrônico www.psbsp.org.br.

CIRO DE VOLTA
O problema é que Skaf nem sabe se conseguirá ser candidato. Ciro Gomes, seu companheiro de partido, é o favorito do presidente Lula para disputar a sucessão estadual paulista, com a missão específica de incomodar o governador José Serra, candidato à Presidência. Ciro, por enquanto, insiste em candidatar-se à Presidência e não ao governo paulista. Mas como resistir a um pedido de Lula, ele que até deixou crescer a barba para facilitar sua inclusão no governo petista?

POSTE CONTRA POSTE
O presidente Lula está pensando em incrementar sua candidata Dilma Rousseff com um vice mais atraente do que o presidente nacional do PMDB, Michel Temer. A opinião geral, no PT, é que a aliança com o PMDB é necessária, porque o partido está espalhado por todo o País e, principalmente, porque seu tempo de televisão é substancioso; mas consideram que Temer não chama votos. Que não chama, não chama: nas últimas eleições, por pouco sua candidatura a deputado federal não bateu na trave. Mas ninguém, neste momento, tem sua capacidade de unir o PMDB na medida do possível (porque São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Pernambuco vão com Serra, seja Temer ou não o vice de Dilma; e Roberto Requião quer ser ele o candidato). Sem a candidatura de Temer, o PMDB corre o risco de se dividir ainda mais. Neste caso, talvez decida por maioria apoiar Serra, multiplicando seu tempo de TV.

A LUTA TUCANA
Na disputa pelo governo de São Paulo, aparentemente, o candidato já está decidido: é o ex-governador Geraldo Alckmin, que pelas pesquisas ganharia no primeiro turno. Só que não é bem assim: os tucanos que não pertencem ao grupo de Alckmin acham que não apenas ficarão de fora do governo como serão triturados por ele. Seu candidato preferido é o chefe da Casa Civil de Serra, Aloysio Nunes Ferreira - que tem votos na convenção, mas mal aparece nas pesquisas. Há, porém, uma terceira possibilidade: Serra terá de se afastar do governo para poder candidatar-se à Presidência, e seu substituto legal é o vice Alberto Goldman. Com a máquina nas mãos, Goldman pode transformar-se em alternativa a Alckmin e sair candidato. De qualquer forma, a disputa deixará cicatrizes.




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