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Juiz francês reabre processo de grampos envolvendo Mitterrand
Das Agências
02/08/2002 | 09:14
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Um juiz francês ordenou esta sexta-feira o intimação de 12 pessoas vinculadas a um famoso caso de escutas telefônicas de personalidades políticas e de outras áreas, que ocorreu há quase 20 anos e que provocou um escândalo durante a presidência do falecido socialista François Mitterrand.

Entre as pessoas acusadas por "atentado a intimidade da vida privada" estão Christian Prouteau, que era encarregado da segurança do presidente Miterrand (morto em 1996), e o diretor de gabinete de Miterrand à época, Gilles Ménage, informou o advogado deste último, Patrick Maisonneuve.

O juiz que ordenou a reapresentação à Justiça é Jean-Paul Valat, encarregado do caso desde março de 1993. As escutas telefônicas ocorreram entre 1983 e 1986.

Revelado pelo jornal Libération em 1993, o assunto sacudiu a opinião pública por causa da identidade das pessoas vigiadas, entre elas o atual chefe de redação do jornal Le Monde, Edwy Plenel, a atriz Carole Bouquet, o escritor Jean-Edern Hallier, além de outras 150 personalidades.




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