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CPI da Enel em Diadema tem 1ª reunião e traça estratégia

Comissão define integrantes e aprova oitivas de entidades para identificar queixas contra empresa

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/10/2021 | 00:06
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A CPI da Enel em Diadema realizou ontem sua primeira reunião, com designação de todos os componentes e aprovação de requerimento de convocação de entidades que representam a sociedade civil para ouvir as reclamações sobre a atuação da concessionária de energia elétrica.

Depois de cobrança pública do presidente da Câmara, Josa Queiroz (PT), os partidos indicaram os integrantes para compor a comissão de investigação. Autor do requerimento para instalação do bloco, o vereador oposicionista Eduardo Minas (Pros) será o presidente e terá outra figura da oposição na relatoria: Cabo Angelo (PV). Cicinho (PSB), Neno (PT) e Lucas Almeida (DEM) fecham o grupo, que foi aberto com votos de toda a casa.

A primeira deliberação da CPI foi analisar e aprovar requerimentos de convocação de representantes da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Diadema), CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Diadema), Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Diadema, Procon, Defensoria Pública, do site Reclame Aqui, além de servidores dos departamentos de iluminação pública e meio ambiente.

“Já temos extensa lista de queixas e críticas contra a Enel. Nosso objetivo, ao chamar essas entidades, é saber como é o serviço prestado para cada um desses segmentos. Por exemplo, como um mau serviço da Enel afeta um comerciante? Como afeta um industrial?”, disse Minas.

O parlamentar afirmou que outra medida discutida no primeiro encontro da CPI da Enel foi abrir um espaço no site oficial da Câmara (www.cmdiadema.sp.gov.br) para que munícipes possam relatar os problemas com a operadora – quando a casa aprovou o requerimento de instalação da CPI, vereadores comentaram que ouviam muitas críticas sobre queda constante no fornecimento do serviço e cobranças consideradas abusivas por parte da empresa.

“Já temos uma cartela de reclamações da população, mas esse canal para envio de queixas é fundamental para saber a dimensão das falhas e a variedade delas. Temos pressa. Queremos dar celeridade ao procedimento todo, porque temos tempo para apresentar o relatório e urgência para resolver os problemas da Enel”, comentou Minas. A CPI, porém, ainda não estabeleceu calendário das oitivas dos convocados a depor. 




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