"Nesta segunda fase, iremos além da designação de entidades terroristas e do bloqueio do dinheiro no setor bancário formal, para nos concentrarmos em localizar o financiamento do terrorismo através de canais informais", disse nesta quinta-feira ao secretário do Tesouro americano Paul O'Neill, diante de 21 autoridades financeiras da Apec.
Nesta sexta-feira, depois de reuniões bilaterais e com o setor privado, os ministros que participam da reunião do Mecanismo de Cooperação Ásia Pacífico (Apec) serão recebidos pelo presidente mexicano Vicente Fox, que encerrá os trabalhos da conferência.
A luta contra o terrorismo foi tema central dos debates, disse O'Neill aos jornalistas, aos quais garantiu que o "plano de ação" proposto será aprovado com certeza no encerramento dos trabalhos.
Estas são as três propostas principais, analisadas por especialistas nos últimos meses, disse esta autoridade americana:
- apertar o cerco em torno das organizações de caridade islâmicas e das 'hawalas', como se chama as redes informais utilizadas por trabalhadores estrangeiros para transferir fundos entre países, principalmente na Ásia Central e Sudeste asiático.
- cortar o acesso dos terroristas ao sistema financeiro através do bloqueio de seus bens e de seus colaboradores.
- unir forças entre o setor privado e público, implementando padrões elaborados pelas Nações Unidas.
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