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Economia surpreende e cresce 5,7%
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
13/12/2007 | 07:00
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O PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas produzidas no País) alcançou, no terceiro trimestre, a maior expansão desde 2004, com a alta de 5,7% em relação a mesmo período de 2006.

O dado, divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), superou as expectativas e indica que o crescimento econômico irá superar os 5% em 2007, na avaliação da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).

Por outras comparações, o principal indicador da economia nacional também mostra evolução significativa. Cresceu de julho a setembro frente ao segundo trimestre deste ano 1,7%; no acumulado dos dez meses do ano, houve expansão de 5,3% e no período de 12 meses (encerrado no terceiro trimestre) o crescimento é de 5,2%.

“É quase impossível que o PIB não cresça acima de 5% no ano todo. Estimamos uma alta de 5,2% a 5,3%”, afirmou o gerente do Departamento de Economia da Fiesp, André Rebello.

A indústria ajudou a impulsionar para cima a variação do PIB, ao registrar alta de 5% na comparação com mesmo trimestre de 2006. O setor poderá encerrar o ano com crescimento por volta de 5,5%, segundo a Fiesp.

A variação do PIB da indústria poderia ter sido bem superior, mas na extrativa mineral, em que são grandes os pesos da produção de petróleo e ferro, o desempenho foi aquém do esperado (2% sobre o terceiro trimestre de 2006).

Dentro da atividade industrial, o destaque foi a indústria de transformação – com o impulso dado pela produção de veículos e autopeças, segmentos com forte presença no Grande ABC. O crescimento foi de 5,7% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Espera-se a manutenção de um taxa próxima de 6%.

“A produção industrial continua avançando, puxada pelo setor automobilístico”, observou o coordenador do Observatório Econômico de Santo André, Antônio Carlos Schifino.

Quanto à construção civil, a evolução de 5% ainda não registra o aquecimento que se esperava para o setor em 2007, segundo o Iedi. O crescimento acumulado no ano desse setor alcança 4,6%, o mesmo percentual de variação do ano de 2006.




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