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Chácara Nicolau Moran em pauta para candidato à presidência do Santos

Milton Teixeira Filho quer revitalizar espaço em São Bernardo, que serviu de concentração a Pelé e companhia por três décadas

Dérek Bittencourt
do Diário do Grande ABC
07/12/2020 | 00:02
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DGABC


Os associados do Santos decidirão no sábado quem será o próximo presidente do clube para o triênio 2021 a 2023. Depois de uma administração repleta de problemas e que terminou com o impeachment de José Carlos Peres (acusado de gestão temerária por irregularidades nas contas de 2019), seis candidatos disputam o pleito, entre eles Milton Teixeira Filho, irmão do ex-mandatário Marcelo Teixeira e filho de outro ex-presidente, Milton Teixeira. Aos 39 anos – e sócio há quase 30 –, o advogado tem propostas não só ao time, como para locais onde há maior concentração de torcedores, como é o caso do Grande ABC. Além disso, um dos objetivos é resgatar a Chácara Nicolau Moran, localizada no km 34 da via Anchieta, no Riacho Grande, em São Bernardo, e que por três décadas foi utilizada como concentração para o Alvinegro, tendo recebido Pelé, Coutinho, Pepe e outros, mas que está às moscas.

“É patrimônio do clube que está abandonado. Vamos revitalizar o local e queremos dar também uma função social, organizar campeonatos periódicos. Iremos criar torcedor e associado do amanhã e identificar possíveis talentos. Aproximar as famílias e os meninos que querem buscar seu lugar ao sol, ser lapidados”, projeta o candidato, que tem como vice José Macedo Reis.

Além disso, o pleiteante ao cargo máximo do Peixe quer aproximar o time santista da região. “Temos propostas aos associados daí: destinar jogos como mandante para alguma cidade do Grande ABC, fomentar parcerias e convênios com bares, restaurantes, escolas, faculdades, construir vantagens e benefícios”, propõe.

Milton Teixeira Filho se vê como único candidato apto à assumir a função. “Sou o único que frequentou curso de gestão da CBF Academy. Pela experiência pessoal e profissional, e vivência de bastidores, sei o que pode e deve ser feito e o que não pode e não deve ser feito. Me preparei para um dia servir ao clube”, decreta. “Mudanças aconteceram no futebol mundial e o Santos precisa acompanhar. Conto com equipe multidisciplinar imbuída em um mesmo ideal: resgatar a história e inovar de acordo com a dinâmica global, para que o clube possa potencializar e criar receitas, sob gestão profissional.”

Descendente de árabes, Milton finaliza com ditado que simboliza sua intenção no cargo. “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras, já que demoram muito a nascer. Queremos deixar legados para as próximas administrações. Vamos plantar sementes que se forem regadas, cuidadas e alimentadas, darão bons frutos à nação santista”, encerra. 




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