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EE Ezilda Nascimento Franco, em Mauá, tem segundo turno sem intercorrências do primeiro

Clima foi de tranquilidade na manhã deste domingo; há 15 dias, filas tomaram conta do colégio eleitoral

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
29/11/2020 | 13:28
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Soraia Abreu Pedrozo/DGABC


No primeiro turno, filas se formaram na Escola Estadual Professora Ezilda Nascimento Franco, Jardim Zaíra, em Mauá, por dificuldades dos eleitores para identificar suas seções, pois, das 17 urnas, quatro estavam inoperantes, e houve rearranjos nos locais de votação dentro da própria escola. Hoje, embora os problemas persistissem, os eleitores já sabiam o caminho e o fluxo de pessoas caminhava tranquilo às seções, debaixo de forte sol.

Embora não haja medição de temperatura na entrada, munícipes elogiam a organização na escola e citam a disponibilidade de álcool em gel, apesar do medo do novo coronavírus e do fato de nem todo mundo usar máscara do lado de fora do portão, a exemplo de vendedores de água e de eleitores. "Quem não se cuida nem usa máscara acaba prejudicando quem faz tudo direito, pois pode estar assintomático e propaga o vírus. Tenho muito medo desta segunda onda. O negócio é sério. Todos deveriam levar a sério", diz a doméstica Maria de Lurdes Miguel, 39 anos.

É o caso do motorista Agnaldo Ponto, 53, que foi contraiu Covid-19 há seis meses e nem por isso baixou a guarda. "Eu não saio sem máscara. Tenho muito medo, apesar de ter pego a versão leve, tive muita dor de garganta e de cabeça, não perdi o paladar nem olfato, mas tenho o pé atrás. Não sabemos se posso pegar de novo."


MISSÃO CUMPRIDA

Auxiliares de limpeza da Escola Estadual Professora Ezilda Nascimento Franco, Rosilda Alves e Sonia Aguiar, ambas de 49 anos, contam que também têm medo do novo coronavírus e que fazem sua parte ao deixar os banheiros abastecidos com sabão,  álcool em gel e papel. "Hoje está mais sossegado do que no primeiro turno. Acho que antes as pessoas vieram mais cedo com medo de aglomerar, para resolver logo. E, como viram que foi seguro, hoje devem vir em horários mais espaçados", opina Rosilda.

As duas, apesar de trabalharem neste segundo turno, já foram votar, e em outras escolas. "Em tenho prazer em votar. Porque se queremos mudar, precisamos fazer a nossa parte", conta Sonia.

VELHOS HÁBITOS
O chão da calçada que permeia a entrada e saída da escola está tomado por lixo e santinhos. Há alguns poucos com o número do prefeito Atila Jacomussi (PSB) e muitos com o do vereador Marcelo Oliveira (PT), além de folders que destacam as duas prisões do atual chefe do Paço mauaense. 




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