Economia Titulo Consumo
Região perde posição em ranking

Grande ABC passa de 4º para 5º colocado como polo consumidor no País

Por Gilmara Santos
do Diário do Grande ABC
17/05/2012 | 07:00
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O Grande ABC perdeu uma posição em ranking nacional de consumo. No ano passado, a região ocupava o quarto lugar como principal polo consumidor no País e neste ano está em quinto. A expectativa é que os moradores das sete cidades gastem cerca de R$ 50 bilhões em compras em 2012, alta de apenas 4% em relação a 2011. No ano passado, em comparação a 2010, o incremento foi de bem mais expressivo, de 7,38%.

As capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte estão à frente das sete cidades, segundo a empresa de pesquisa IPC Marketing Editora. De acordo com o estudo IPC Maps 2012, São Bernardo aparece como a cidade da região com maior potencial de consumo. Com a expectativa de gastar R$ 15,871 bilhões neste ano, o município ocupa a quarta posição no ranking estadual e a 15ª, no nacional. Santo André vem na sequência, com o quinto lugar no Estado e a 16ª no País. Diadema, em 17ª estadual e 57ª nacional. Mauá está, respectivamente, em 16ª e 53ª; São Caetano, em 31ª e 99ª; Ribeirão Pires, 63ª e 204ª; e Rio Grande da Serra é a lanterninha da região, ocupando a 159ª estadual e a 576ª nacional. O estudo revela ainda que aumentou o número de moradores das classes B e C e caiu a quantidade de famílias pertencentes aos estratos sociais A, D e E (veja arte abaixo).

NO PAÍS - O potencial de consumo dos brasileiros neste ano deve atingir a cifra de R$ 2,725 trilhões, apresentando crescimento superior a R$ 273 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2011 (cerca de R$ 2,45 trilhões). Em termos reais, os cálculos mostram que as despesas das famílias crescerão acima do PIB (Produto Interno Bruto), equivalente a 3,6%, indicando aumento populacional da ordem de 0,8%.

Os itens básicos lideram a lista de gastos das famílias: manutenção do lar (25,5%), alimentação, Saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,7%), transportes, materiais de construção (5,3%), vestuário e calcados (4,8%), Educação (2,5%) seguidos de recreação e viagens, eletrônicos-equipamentos, móveis e artigos do lar e fumo.




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