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Auricchio projeta retomar obras paradas pela pandemia

Prefeito de S.Caetano promete entregar Atende Fácil Saúde e assinar financiamento do Re-Fundação ainda neste ano

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
23/07/2020 | 00:01
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Divulgação


O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), projetou ontem a retomada das obras na cidade após período de paralisações devido às ações voltadas ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 na cidade. Durante entrevista na qual dissecou impacto da crise provocada pelo coronavírus nas contas públicas e comentou sobre os 143 anos da cidade, que serão celebrados na terça-feira, o tucano estimou entregar o Atende Fácil Saúde até dezembro. Inicialmente, esse prazo era setembro.

Auricchio frisou que a pandemia trouxe morosidade aos processos que dependem exclusivamente de financiamento, como no caso do Atende Fácil, promessa de campanha do tucano em 2016 e que será parcialmente custeada pelo governo do Estado. “As obras de cronograma regular de saúde e educação vão estar todas concluídas neste ano. A que mais sofreu com os prazos foi o Atende Fácil Saúde, porque a obra depende de operação de crédito junto à DesenvolveSP. As obras não ganharam o ritmo que a gente gostaria que tivesse. Nossa previsão era (concluir o projeto) setembro, mas acredito que devemos entregar até dezembro”, assegurou o prefeito, que também citou que estão em andamento outras licitações, como para a recuperação do Viaduto Independência. A obra do Atende Fácil Saúde, que funcionará como centro de especialidades, custará R$ 12,6 milhões, sendo grande parte do recurso proveniente do convênio com a DesenvolveSP, agência de fomento do governo paulista.

O chefe do Executivo falou ainda sobre o início das obras de revitalização do bairro Fundação. Batizado de Re-Fundação, o conjunto de intervenções que inclui recuperação urbana, obras antienchentes e de construção de equipamentos ao longo de cinco anos dependerá de financiamento, na ordem de R$ 150 milhões. O montante será pleiteado junto à CAF (Corporação Andina de Fomento, banco de investimento da América Latina). “A nossa ideia era ter assinado o contrato com a CAF entre maio e junho. Estamos apostando que devemos assina entre setembro e outubro”, disse o prefeito.

IMPACTO DA CRISE
De acordo com o tucano, a frustração da receita em decorrência das medidas de distanciamento físico e de restrição do funcionamento do comércio girará em torno de R$ 128 milhões. Apesar do cenário, o chefe do Executivo cravou: “Não cogito deixar a administração (ao término do mandato, em dezembro) sem a situação fiscal equilibrada”. “Ninguém sabe do tamanho da recessão que vamos enfrentar, mas a cidade vai ficar equilibrada”, garantiu Auricchio, que é pré-candidato à reeleição.

O tucano afirmou que a equipe econômica do governo trabalhará para recuperar o poder de investimento do município que foi perseguido no primeiro biênio. “Se a gente tinha expectativa de uma cidade reorganizada no biênio 2019-2020, vamos ter de alongar para o triênio ou quadriênio, porque ninguém pode minimizar o tamanho da frustração (financeira) para os próximos anos.” 




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