Do Diário do Grande ABC
17/08/1999 | 19:56
Três dos cinco pedidos para instalaçao de comissoes processantes apresentados na semana passada por vereadores governistas foram rejeitados nesta terça-feira pela
Comissao de Constituiçao e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal. Os
pedidos de julgamento contra Arselino Tatto (PT), Ana Maria
Quadros (PSDB) e Paulo Roberto Faria Lima (PMDB) - apresentado
pelo próprio acusado - foram rejeitados por falta de provas e
lógica jurídica.
A abertura de processo contra Maria Helena (PL) e
Antônio Salim Curiati Junior (PPB) foram retirados pelo autor,
Miguel Colasuonno (PPB). "Analisei melhor e reconheço que houve
exageros contra o Curiati Júnior e decidi aguardar as
investigaçoes policiais contra a Maria Helena", justificou
Colasuonno. A oposiçao acredita que a tática da ala governista,
que defende a Comissao Processante como forma rápida de apuraçao
de denúncias de irregularidades, é evitar uma nova Comissao
Parlamentar de Inquérito (CPI).
Sem provas concretas, as Comissoes Processantes correm o risco de serem suspensas ou anuladas por decisao judicial. Além disso, com sete Comissoes Processantes em andamento nao haveria
vereadores suficientes para integrar uma eventual CPI. A Câmara
Municipal tem 55 vereadores, dos quais 14 integram as duas
comissoes que devem concluir os seus trabalhos entre o fim deste
mês e o início de setembro.
Indeferido - As comissoes processantes que analisam as denúnicas contra a vereadora Maeli Vergniano (sem partido) e o vereador José Izar (PFL) rejeitaram nesta terça-feira o segundo pedido consecutivo dos parlamentares para prorrogar o prazo de entrega da suas defesas.
Os dois prazos vencem nesta quarta-feira (18).
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