Neste ano, logo na entrada, há uma enorme bandeira da Itália pregada no alto de uma escada na viatura ABE (Auto-Bomba Escada) do Corpo de Bombeiros de São Caetano. Nos degraus, uma outra, com as cores verde e amarelo, representa a do Brasil. O caminhão, que está em exposição e em alguns momentos dispara sua sirene, também virou alvo do público infantil. “Aproveitamos a oportunidade para fazer uma pequena demonstração da viatura às crianças, que podem conhecê-la, inclusive, do lado de dentro”, afirmou o cabo Silvio Marin.
Depois de uma rápida parada ao lado da viatura, o visitante começa sua agradável peregrinação pelas enfileiradas barracas de pratos salgados e doces. “A gente vem todos os anos, desde a primeira edição. É um ambiente alegre, festivo e familiar. Adoramos as comidas e os shows típicos”, afirmou o comerciante Wagner Toledo, 51 anos, morador no bairro Barcelona, em São Caetano, que ainda não havia se decidido pelo prato da noite.
Pelas barracas, todas enfeitadas e com os voluntários usando trajes típicos de cada região representada, mesas e cadeiras lotadas. Com um pouco de paciência, dá para sentar com toda a família e fazer uma refeição caprichada. As opções são tantas que a dúvida é inevitável. “Não sei se vamos de massa ou de carne”, disse a mulher de Toledo, a dona de casa Dirce, 50 anos. Algumas entidades, caso da Instituição Espírita Lar Bom Repouso e da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), resolveram amenizar o dilema. Ou seja, os pratos oferecidos são expostos logo na entrada.
Mortadela – Um dos sucessos da festa é o sanduíche de mortadela na chapa, regado a molho vinagrete, que está a venda por R$ 1 na Creche Oswaldo Cruz. Para comprovar, a longa fila formada na frente da barraca. Só no sábado, até as 22h, em torno de 600 lanches foram consumidos, o que correspondem a 50 quilos de mortadela. “Está excelente. Venho aqui só para comer o pão com mortadela”, disse a professora Rose Pereira, 38 anos, que saboreava sábado o famoso lanche. O marido Osmar Pereira, 44 anos, e a mãe Mafalda de Lima, 65 anos, também. Já a filha Flávia Pereira, 11 anos, preferiu uma massa: conchiglie ripiene, ou melhor, macarrão concha recheado.
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