De olho no transito Titulo
Um brinde à vida

Quem nunca acreditou em Papai-Noel?

Por Cristina Baddini
25/12/2009 | 00:00
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Quem nunca acreditou em Papai-Noel? Esse Bom-Velhinho com roupas vermelhas e barba branca que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias será que existe? Será lenda?

Bem, acreditar depende de cada um, o importante é que dentro dos nossos corações exista a magia da solidariedade, da caridade, da bondade, da pureza, da compaixão... e aí sim eu acredito no Bom-Velhinho e principalmente na magia que essa data nos transmite. Também acredito que ele seja o símbolo causador dessa mudança de sentimentos nesta época do ano, o que me faz acreditar então em Papai-Noel. Aproveito a ocasião para fazer um pedido: que não aconteçam mais os acidentes de trânsito!

Dentre as piores chagas sociais, como a fome, o desemprego e a miséria, há uma violência decorrente do nosso modelo de circulação: o acidente de trânsito. Esse fenômeno chamado violência no trânsito é responsável pela perda de dezenas de vidas a cada dia normal de atividades em nosso País, sem falar ainda das consequências dramáticas na vida de todos nós, além dos que estão diretamente envolvidos com as perdas.

O Brasil registra anualmente 1,5 milhão de acidentes de trânsito. A quantidade de pessoas feridas por ano é de 400 mil. Essa quantidade de acidentes resulta na morte de 30 mil pessoas por ano. Aproximadamente 7,5 milhões de pessoas se envolvem, de alguma forma, em acidentes de trânsito no período de um ano

O trânsito violento interfere no tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais e contribui para o quadro da perda da qualidade de vida.

Culturalmente, no Brasil, o acidente de trânsito é considerado como uma fatalidade, um acontecimento fortuito e não previsto. Em tese, as pessoas não saem às ruas para, deliberadamente, matar ou ferir outras com seus veículos. Embora não pratiquem a violência de forma deliberada, incorrem em ato violento por imprudência, imperícia ou negligência. Essas formas de violência recebem um tratamento de crime considerado culposo e não doloso, elevando o fator de risco no trânsito.

Mas, há uma unanimidade de que para erradicar a violência no trânsito é preciso uma mudança cultural e transformações profundas no sistema de circulação existente. Democratizar o uso do espaço urbano existente exige das autoridades uma nova postura, atitude mais firme em defesa da vida e do meio ambiente.

O trânsito seguro é um direito do cidadão, mas o principal agora é reunir as pessoas do seu coração e com elas dar um brinde à vida. Aproveite o Natal e procure uma sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade formam um único todo. São ações baseadas mais ‘no ser' do que no ‘fazer', mais na avaliação dos meios do que na obsessão pelos fins que devemos defender para chegarmos a uma nova ordem social com base nos valores da vida sustentável:

- Compre com moderação;

- Dedique-se a ações comunitárias;

- Dirija com cuidado e atenção;

- Leia muito;

- Use o transporte coletivo;

- Caminhe;

- Pedale.

Neste Natal reúna a sua família, comemore, divirta-se e descubra que para ser feliz é preciso somente conviver com pessoas queridas e amigas.

Finalizando, desejo a cada um de vocês um feliz Natal repleto de paz e esperanças e que o Bom-Velhinho possa tocar o coração de cada pessoa com essa magia do Natal sem acidentes.




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